Manfredo Ventunes Pereira, síndico de um prédio da Zona Leste de Teresina,
foi intimado pela Polícia Civil para comparecer à delegacia do 12º Distrito Policial. Manfredo é suspeito de agredir a estudante e modelo Mariana Lopes com um soco que deixou um grave ferimento no rosto da vítima.
O caso é investigado pela equipe do delegado Ademar Canabrava. A vítima passou por exames no Instituto Médico Legal (IML) e em um odontólogo, já que além da lesão no rosto, ela também quebrou um dente.
O delegado disse que a vítima informou que o suspeito é policial militar. Segundo o delegado, o suspeito saiu do local porque sabia que poderia ser preso em flagrante. Ele saiu do apartamento antes da chegada da PM.
O síndico foi intimado a comparecer nesta terça-feira, 16, às 10h. O delegado disse que espera que o homem compareça porque o prazo para a prisão em flagrante já expirou. Caso não compareça, o delegado pedirá condução coercitiva.
A agressão
A agressão aconteceu na madrugada de domingo, 14, na porta do apartamento do suspeito. A moradora foi até o local para avisar que havia um vazamento de gás no prédio. Irritado por ter sido acordado, o homem teria desferido um soco no rosto da modelo, e voltou para dentro do apartamento em seguida.
Mariana denunciou à polícia o síndico do condomínio pela agressão que lhe gerou o grave ferimento. Ela levou um soco no rosto, e o golpe causou uma perfuração de 3 cm na face esquerda da jovem.
Medo de ficar em casa
Por não ter a casa de um familiar em Teresina onde possa ficar, Mariana e o noivo voltaram para seu apartamento. Apesar do apoio que tem recebido da Polícia e dos vizinhos, ela contou que ainda sente medo.
“Ele não apareceu mais, e o delegado entrou em contato com a gente, estão dando todo o suporte. Mas é muito difícil. Eu não saí de casa depois que entrei, e tenho medo de ficar sozinha”, disse.
Mariana e o síndico não se conheciam. O episódio foi a primeira vez que os dois se falaram. O homem teria ficado irritado por ser acordado àquela hora. Mariana então insistiu para que ele fizesse algo.
“Tudo foi muito rápido, 2 minutos entre ele abrir e fechar a porta. Ele foi muito grosseiro comigo, e por ser questionado, ficou com mais raiva. Aí ele me xingou e me deu um soco no rosto. Eu fiquei em choque, parada na porta”.
Depois disso, Mariana buscou socorro num hospital particular de Teresina, e denunciou o caso à Polícia Civil.
As informações são do portal Tô no Mural