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Síndrome da Turbina Eólica: impactos e desafios para comunidades próximas a parques de energia

Imagens de apresentação da pesquisadora Wanessa mostra casas coladas a torres em Caetés (PE) Imagem: Reprodução/apresentação/Wanessa Gomes
Imagens de apresentação da pesquisadora Wanessa mostra casas coladas a torres em Caetés (PE) Imagem: Reprodução/apresentação/Wanessa Gomes

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade De Pernambuco (UPE) lançaram um estudo pioneiro sobre um fenômeno que preocupa moradores próximos a parques de geração de energia eólica: a síndrome da turbina eólica. Essa condição, ainda pouco compreendida, tem chamado a atenção da comunidade científica e afeta pessoas que vivem nas imediações dessas gigantes estruturas.

O Problema e Seus Sintomas

A síndrome da turbina eólica é desencadeada pela exposição contínua aos ruídos e infrassons gerados pelas turbinas. Os sintomas incluem problemas auditivos, distúrbios do sono, dificuldade de concentração e aprendizagem, além de tontura, instabilidade e náuseas. Dores de cabeça também são frequentes. Conforme a reportagem do Carlos Madeiro, Colunista do UOL.

Contexto Internacional e Desafios Locais

Enquanto outros países já reconhecem essa síndrome como uma doença catalogada no CID (Código Internacional de Doenças), no Brasil ainda não há consenso científico sobre o tema. A pesquisadora Wanessa Gomes, da Fiocruz e professora da UPE, destaca a necessidade de aprofundar os estudos nessa área.

Impactos em Comunidades Locais

Em Caetés (PE), cidade natal do ex-presidente Lula, o sítio Sobradinho abriga 83 torres eólicas. Entre março e dezembro de 2023, Wanessa Gomes coletou dados junto a 105 moradores. Surpreendentemente, 57% deles manifestaram interesse em deixar o local. Os motivos apresentados foram:

  • 70%: Impacto das torres eólicas
  • 5%: Condições climáticas
  • 5%: Acesso à saúde
  • 20%: Outros ou não especificados

Desafios e Busca por Soluções

A Associação Brasileira de Empresas de Energia Eólica (Abeeólica) reconhece que projetos antigos, como o de Sobradinho, podem não atender aos parâmetros atuais. No entanto, esforços estão sendo feitos para mitigar os impactos e oferecer suporte à comunidade.

Em um cenário onde casas estão a apenas cem metros das torres, a saúde mental dos moradores também é afetada. Estresse, irritabilidade e palpitações são alguns dos problemas relatados.

Informações do site UOLBrasil de Fato, Head Topics ,Observador,  Lasexta

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