O cânhamo, derivado da Cannabis sativa, está ganhando destaque na nutrição por suas sementes ricas em nutrientes essenciais. No entanto, no Brasil, a Anvisa ainda não liberou seu uso como alimento ou suplemento.
As sementes de cânhamo, sem tetrahidrocanabinol (THC), são usadas na produção de alimentos, medicamentos e cosméticos. Ricas em ácidos graxos, ajudam no funcionamento do cérebro e do coração, controlando colesterol e prevenindo doenças cardiovasculares.
Segundo o nutrólogo Plínio Cezar de Almeida, o cânhamo, rico em ômega 3 e ômega 6, previne doenças cardiovasculares e melhora a saúde cognitiva. As sementes são uma excelente fonte de proteína vegetal, superando outras fontes vegetais comuns.
A ExpoCannabis, evento em São Paulo, destaca o cânhamo como alternativa alimentar para gado, oferecendo proteína e fibra. Além disso, é uma fonte de vitamina E vitaminas do complexo B, essenciais para o sistema nervoso e produção de energia.
Para atletas, a proteína de cânhamo é uma boa escolha, rica em aminoácidos essenciais para a construção muscular e regeneração pós-exercício. As formas de consumo variam, desde sementes descascadas até óleo vegetal prensado.
Apesar dos benefícios, o consumo de cânhamo tem contraindicações. Pessoas com problemas de coagulação ou em uso de anticoagulantes devem ter cuidado. Gestantes e lactantes precisam de orientação médica.
No Brasil, o cânhamo só é permitido para uso medicinal sob prescrição médica.
Informações o GLOBO