O laudo da Polícia Federal, que apontou como suicídio a morte da estudante de Direito, Fernanda Lages, 19 anos não foi digerido por uma grande parcela da sociedade que acompanha o caso desde o início.
A nossa reportagem conversou com a vereadora Teresa Britto (PV) que, também é psicóloga, sobre o resultado apresentado. A vereadora, que em diversas oportunidades disse que iria cobrar a elucidação do caso, revelou ao GP1 que mesmo após o relatório da PF continua acreditando que Fernanda foi assassinada.
“Eu sou psicóloga e diante da minha experiência nessa área e de todo histórico de vida de Fernanda Lages, digo que ela não possuía ideias de suicida. Respeito o trabalho da Polícia Federal, mas continuo acreditando que a Fernanda Lages foi vítima de um homicídio. Pra mim esse caso não está fechado. Volto a dizer que respeito a PF, mas não comungo com nada que foi apresentado“, desabafou a vereadora.
Teresa Britto disse ainda que entregou pessoalmente à Polícia Federal relatório de audiência pública realizada na Câmara Municipal sobre o caso Fernanda Lages.
“Depois que foi realizada audiência na Câmara Municipal, eu levei pessoalmente o relatório desta à Polícia Federal. Inclusive, no dia [da audiência] a delegada Vilma esteve presente e destacou que Fernanda havia apanhado bastante antes de morrer, isso está gravado. Não acredito em suicídio”, ratificou Britto.
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