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Tetraplégico é preso acusado de golpes milionários no Piauí

A Polícia Civil do Estado do Piauí, por meio da DRCI – Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, com apoio da GPE – Gerência de Polícia Especializada e DINTE/SSP – Diretoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, deflagrou a fase ostensiva da Operação “X”, na última sexta-feira, 29, mas só divulgou no sábado, 01, com o cumprimento de mandados de prisão temporária, busca e apreensão e sequestro de mercadorias  em Teresina.

A investigação teve início em 2020 quando a Polícia Civil identificou que um homem  na zona Norte de Teresina estava praticando golpes online. Foram feitas diligências policiais e identificado o responsável pela engenharia criminosa, bem como o patrimônio obtido por meio do crime.

Segundo o Delegado Anchieta Nery, titular da DRCI, o golpe consistia no principal investigado, ao se apresentar em redes sociais como suposto hacker e até mesmo suposto pai de santo para oferecer serviços  a suas potenciais vítimas.

Falsa promessa, porque esses serviços nunca eram realmente prestados, segundo os relatos das vítimas, pois ele bloqueia as vítimas logo após receber pagamentos em dinheiro.  Foram identificadas vítimas nos 27 estados da Federação.

O criminoso se autointitulava como Branco, um tretaplégico, que  se associou a diversos familiares que o auxiliaram na prática do crime de estelionato e na posterior lavagem do dinheiro obtido como proveito dos golpes. Todos os investigados confessaram a prática dos crimes em interrogatório policial.

Na deflagração da Operação X,  foram dado cumprimento 3 mandados de prisão temporária, 1 cautelar, mandados de busca e apreensão, e o sequestro de bens obtidos como proveito do crime – imóveis, veículos, demais ativos financeiros.  Até dezembro de 2020, essa associação criminosa obteve em torno de R$ 2 milhões diretamente com esse golpe.

A Polícia Civil tem se especializado no ataque ao patrimônio de associações criminosas que praticam crimes financeiros. A Operação “X” é mais um passo no desenvolvimento dessa metodologia de trabalho, afirmaram os delegados da Polícia Civil  Matheus Zanatta e Yan Brainer, que participaram dos trabalhos investigativos.

A Polícia Civil alerta que é constante o anúncio na internet de serviços que nunca serão prestados, ou a venda de produtos que não existem. O cidadão deve estar atento ao usar a rede mundial de computadores para realizar contratações ou mesmo interações pessoais.

 

 

 

 

 

Fonte: Meio Norte

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