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Trabalho escravo: 12 piauienses são resgatados em São Paulo

 

Uma operação de combate ao trabalho escravo resgatou 12 piauienses da cidade de Barras, que eram mantidos em cárcere privado em fazendas de São Paulo e Rio de Janeiro.

 

A auditora do Ministério Público Flávia Lorena afirmou, em entrevista ao Notícia da Manhã desta quinta-feira (23), que as verbas devidas pela empresa terão que ser pagas integralmente.

 

“Enquanto esses valores são calculados e repassados, os funcionários ficam em um hotel também custeado pelas empresas. Se não pagarem, os bens são bloqueados”, explicou a auditora.

 

Os piauienses resgatados terão direito também ao seguro desemprego. A situação de trabalho escravo foi flagrada após denúncia ao MPT. Flávia Lorena enfatizou a importância do ato e explica o que move esse tipo de exploração.

 

“Geralmente a pessoa se submete a isso por conta da vulnerabilidade, que a faz sair do Estado ou cidade de origem para arranjar emprego e poder sustentar a família. Trabalhamos em cima de denúncias, que são feitas pelos próprios trabalhadores, quando eles conseguem fugir”, destacou a auditora.

 

Nas operações do MPT é comum a apreensão de ônibus que transportam trabalhadores sem a devida documentação trabalhista. “A empresa tem que ter a autorização de transporte desse trabalhador, com todas as informações e contratos de trabalho de todos as pessoas”, finalizou.

Cidade Verde

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