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UPA vai funcionar como anexo do hospital regional de Oeiras, explica diretor

Com previsão de ser inaugurada ainda neste mês de outubro, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Oeiras vai funcionar como um anexo do Hospital Regional Deolindo Couto. “Existia um impasse com a Cruz Vermelha, que assumiu a responsabilidade pela UPA, só que a UPA é do Estado. Ficou determinado que o pronto socorro fecha temporariamente as portas e vai ser instalado na UPA”, informa o diretor geral do HRDC, Anselmo Jorge.

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UPA de Oeiras vai funcionar como anexo do Hospital Regional Deolindo Couto

Segundo o diretor, a Unidade de Pronto Atendimento vai funcionar com o mesmo quadro de profissionais do pronto socorro do Deolindo Couto, que deve passar por uma adequação na estrutura para melhorar os atendimentos.

O diretor confirma que um novo modelo de gestão que deve ser implantado no HRDC. No entanto, de acordo com ele, não foi firmado ainda convênio do hospital regional de Oeiras com nenhuma entidade. “É um processo que ainda está sendo avaliado. Não tem nada certo se vai ser o Hospital São Marcos, Cruz Vermelha. As organizações vão participar de um processo de licitação”, esclarece Anselmo Jorge.

A exemplo do Hospital Regional Justino Luz, em Picos, o Deolindo Couto deve passar a ser gerenciado por uma Organização Social de Saúde (OSs), ou seja, deixará de ser responsabilidade do governo. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a adoção do modelo tem o objetivo de ampliar a oferta de serviços.

Em Picos, o processo de chamamento foi vencido pelo Instituto de Gestão e Humanização (IGH), uma organização social da Bahia, que deve iniciar as atividades na próxima semana.

UTI ainda está sendo concluída

anselmoSobre a abertura da Unidade de Terapia Intensiva, o diretor do HRDC, afirma que está sendo feita uma adequação na estrutura física do prédio e do número de leitos seguindo as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Não posso dizer uma data precisa, mas o mais breve a gente vai estar inaugurando a UTI, que vai ser um serviço de grande relevância para Oeiras e municípios circunvizinhos” , declara Anselmo Jorge.

O diretor comenta que a unidade possui equipamentos para funcionamento de sete leitos, no entanto, o Ministério da Saúde credencia apenas UTIs com dez ou mais leitos. “O ministério não habilita UTI de sete leitos. E isso é um impacto muito grande para o Estado em termo financeiro. O estado não tem condições de manter sozinho essa demanda de sete leitos”, relata o gestor, lembrando que uma emenda do deputado federal Assis Carvalho promete recursos para colocar a UTI em funcionamento.

Anselmo Jorge destaca ainda que também estão sendo feitos investimentos na equipe médica do hospital para o tratamento de terapia intensiva. “Hoje temos dois médicos, a Dra. Alice e Dr. Francisco Eudes, fazendo uma especialização em Teresina exclusivamente para termos médicos respaldados a garantir ao Ministério da Saúde o atendimento em UTI. Não podemos abrir a UTI só por abrir, precisamos dar confiabilidade para a população, para os profissionais e o principal: garantir a vida dos pacientes”, pontua o diretor.

 

Por Jadson Osório e Rogério Silva

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