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Vídeo mostra pouso da sonda chinesa Chang’e-6 na face oculta da Lua

A sonda lunar chinesa Chang’e-6 conseguiu pousar na face oculta da Lua para recolher amostras, o avanço mais recente do programa espacial de Pequim. Imagens divulgadas pela Agência Espacial da China revelaram como foram os últimos minutos da nave enquanto ela descia para pousar na imensa Bacia Aitken, uma das maiores crateras de impacto conhecidas no Sistema Solar.

O lançamento da missão para recolher amostras do lado oculto da Lua, no último dia 3, é um marco nunca alcançado e faz parte da ambição do país de levar uma missão tripulada ao satélite da Terra, em 2030.

— A estrutura gigante tem mais de 2,5 mil km de diâmetro e 13 km de profundidade, uma das crateras de maior impacto no sistema solar e a maior, mais profunda e mais velha bacia da Lua — disse o professor de física no Laboratório de Ciências Espaciais de Mullard Andrew Coates a emissora britânica BBC, em 2019, quando a China lançou sua primeira missão para a Bacia Aitken.

Essa missão é considerada tecnicamente complexa, já que após 53 dias em solo lunar, a nave deverá decolar a partir do lado “oculto” ou “escuro” do satélite. Essa área recebe esse nome por não ser visível da Terra. Esse fenômeno acontece pois a rotação da Lua é sincronizada com a órbita em torno do planeta.

A área já foi mapeada em voos ao redor do satélite, e, em 2019, uma sonda chinesa pouso nessa porção da Lua, sem, no entanto, decolar e retorna para a Terra como se pretende nesta nova missão. Sabe-se que o lado oculto da Lua tem uma crosta grossa e com mais crateras que a parte visível do satélite. Há também uma menor quantidade de mares lunares, como são conhecidos as planíces formadas pelo impacto de meteoritos na superfície.

A sonda irá coletar cerca de 2 quilos de amostras de solo e rochas, além de realizar outros experimentos na área de pouso.

O foguete decolou do Centro de Lançamento Espacial Wenchang, na província de Hainan, sul da China. A missão faz parte do ambicioso programa espacial chinês, que os Estados Unidos afirmam ser usado para fins militares e como uma tentativa de estabelecer seu domínio no Cosmos.

Fonte: O Globo

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