O extrato político do PT sofreu a pior derrota da história de Tanque do Piauí. Antes, o partido acumulava 3 dos 9 vereadores na câmara (ou seja, 33,33% dos integrantes da câmara) e estava na base da gestão municipal com a presença do vice-prefeito. Após as eleições, não elegeu ninguém no legislativo e o vice-prefeito será um representante do MDB.
Os candidatos do PT à prefeitura municipal eram Filho Tiú (PT) e Luizinho Pereira (Vice/PT), que obtiveram apenas 38,15% dos votos válidos e foram derrotados por Tiel Sales (PP) e Assuero Costa (Vice/MDB) por uma maioria de 576 votos de diferença.
Já os candidatos do PT ao parlamento municipal eram Olavio Ferreira, Nelyanne e Oscar, com um desistente, Edélcio. Juntos, ocuparam as 3 últimas colocações, totalizando apenas 1,7% dos votos, não conseguindo entrar nem em suplência.
A campanha do grupo de Filho Tiú foi marcada por escândalos ao longo de todo o processo, como irregularidades em atas de convenção investigadas pela Polícia Federal, agressões à população (registrada em boletim de ocorrência na Polícia Civil) e uma punição pela propagação de “fake news” executada pela justiça eleitoral, que repercutiu estadual e nacionalmente como a primeira punição pela propagação de “fake news” do país, colocando os candidatos em uma rejeição pela população de quase 60%.
Dentro desse cenário, sem nenhum representante de cargo eletivo nos poderes executivo e legislativo, o PT, enfraquecido, enfrenta um dilema que compromete completamente seu capital político e poder de influência dentro do município de Tanque do Piauí, após uma atuação de campanha e presença desastrosas perante a população nessas eleições.
Fonte dos dados presentes na matéria: TSE, PC-PI e TRE-PI.
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