Yngrid Piauí, atacante do Brasil na Copa do Mundo feminina sub-17, abriu o coração e relembrou trajetória da sua carreira até chegar na base do Internacional e na seleção brasileira. Em entrevista à Fifa + – plataforma de vídeos da Fifa -, a jogadora, natural de São João do Piauí, cidade ao sul do estado, comentou sobre as dificuldades para fazer uma peneira, na Bahia, que precisou de Vaquinha. O teste no Inter, em Poro Alegre, teve uma viagem que durou três dias e meio de ônibus.
— Minha cidade é São João do Piauí. Eu ainda moro mais para dentro. Moro num assentamento. Assentamento marrecas. Foi onde eu comecei a jogar, querer a começar uma carreira. Nisso, teve uma peneira da minha cidade. Minha mãe levou eu e meu irmão. Os dois passaram. A gente teve que fazer uma vaquinha para ir fazer essa avaliação em Feira de Santana, na Bahia – comentou Yngrid Piauí, atacante da seleção brasileira feminina sub-17, que ainda citou.
A ida para a Bahia rendeu o teste aos irmãos e a aprovação. Depois de quase uma semana, o resultado positivo foi passado à mãe de Yngrid, que teve que lidar com a idade baixa da filha antes do acerto com um novo clube. Por ter 12 anos quando fez o teste, Yngrid teve que aguardar os 14 anos para tentar a ida a um primeiro clube.
Durante a espera, a família de Yngrid conheceu um representante do Vila Nova, clube de Goiás, que pediu autorização para buscar um clube. Após um período de espera, a resposta que eles tanto esperavam surgiu:
– Tenho uma avaliação para a tua filha no Internacional de Porto Alegre – disse Wellington, olheiro do Vila Nova de Goiás à mãe de Yngrid.
A ida a Porto Alegre reservou novas experiências para a família.