O Conselho Tutelar da zona Leste investiga o estupro de um bebê de apenas dois meses de idade, do sexo feminino, que teria ocorrido na última segunda-feira(10). Pelo menos seis pessoas prestaram depoimentos por envolvimento no caso.

De acordo com o conselheiro Djan Moreira, o crime chegou ao Conselho através do Hospital do Satélite. “A mãe levou a criança até o hospital do Satélite após observar o sangramento no bebê e os médicos nos informaram para entrarmos em ação”, explicou o conselheiro.

A criança foi encaminhada à Maternidade Evangelina Rosa, no Serviço de Atendimento a Mulher Vítima de Violência Sexual (Samvis), onde foi constatado. “O IML não pode mais nos repassar o laudo, mas fomos informados de que houve dilaceração do canal vaginal”, relata Djan.

A mãe do bebê tem apenas 13 anos e o pai 18 e moram na região do Satélite. O conselheiro não quis apontar um suspeito, mas pelo menos seis pessoas foram ouvidas na Central de Flagrantes pelo delegado Paulo Pires.

“Como não sabemos o que aconteceu, retiramos a criança dos pais e está sob os cuidados de uma casa de acolhimento até a decisão da Justiça”, declarou Djan Moreira.

Falta de delegado

O caso foi relatado por volta das 9 horas da manhã da terça-feira(11), mas os suspeitos só foram ouvidos por volta das 23 horas. “A DPCA não tinha um delegado substituto já que a titular está de licença, na Central de Flagrantes ficaram jogando a gente de um lado para o outro e quase não conseguíamos registrar o caso, enfim, contamos com a sensibilidade do delegado Paulo Pires, mas essa criança foi muito humilhada, primeiro pela violência, depois pela delegacia que não teve respeito e ainda pela situação de ter que ir para um abrigo”, lamenta o conselheiro tutelar.

DA REDAÇÃO

Fonte: Caroline Oliveira – Cidade Verde