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Impeachment sem causa justa é golpe, diz Assis‏

O presidente da comissão do impeachment, deputado Rogério Rosso (PSD/DF) anunciou, nesta terça-feira (22), a decisão de que os trabalhos do colegiado ficarão restritos à denúncia original aceita por Eduardo Cunha, em dezembro de 2015. Assim, serão analisadas as supostas pedaladas fiscais praticadas pela presidenta da república.

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“Em suma, esta comissão deve se limitar aos termos da denúncia admitida e aos seus documentos iniciais. No relatório, não deve constar menção a quaisquer documentos novos encaminhados”, destacou Rosso.

 A decisão foi anunciada durante reunião da Comissão Especial que analisa a Denúncia por Crime de Responsabilidade da presidenta Dilma Rousseff, realizada para debater o plano de trabalho.

“O suposto crime, no qual se baseia a denúncia, é caracterizado pela falta da justa causa para o prosseguimento da ação correspondente ao crime de responsabilidade. Neste caso, impeachment se caracteriza como golpe. Por isso, queremos a suspensão desse processo que pode trazer consequências tão graves para o nosso país”, disse o deputado federal Assis Carvalho (PT/PI), membro da comissão.

Rito

Com o prazo já em andamento, a presidenta da República dispunha de 10 sessões da Câmara dos Deputados para apresentar a defesa. Em seguida, a comissão especial disporá de mais cinco sessões da Casa para que o relator apresente o seu parecer e esse seja votado pelo colegiado. Se aprovada a admissibilidade do processo, o pedido de impeachment será avaliado pela totalidade dos 513 deputados federais no plenário da Câmara dos Deputados.

A votação será aberta. Na Câmara e no Senado, a aprovação terá de ser de por 2/3 de seus membros. No caso da Câmara, 342 votos.

Caso a Câmara aprove, o Senado decide se inicia ou não o julgamento. Para isso, serão necessários, 54 votos dos 81 senadores.

Fonte: ASCOM

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