O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) implantou nesta segunda-feira (28) a primeira unidade judiciária do Brasil a utilizar o Processo Eletrônico (PJe) com acesso via cloud computing (computação em nuvem).
A experiência pioneira será na 2ª vara cível de Campo Maior (84km de Teresina). A solenidade contou com a presença do desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná, Marcelo Gobbo Dalla Dea, coordenador do Comitê Gestor do Processo Judiciário Eletrônico nos tribunais estaduais.
Existem atualmente na cidade mais de 4 mil processos em andamento, no entanto, o sistema inovador valerá a partir de hoje somente para as novas ações ingressadas.
A principal vantagem do uso da computação em nuvem é a redução dos custos operacionais. Além disso, o TJ-PI passa a contar com o suporte técnico e o know-how do CNJ.
Durante a solenidade, Marcelo Della Dea ressaltou que o maior impacto do processo eletrônico se dá em relação aos prazos e ao trâmite em tempo real dos processos.
“Hoje, no Brasil, em 80% de seu tempo de tramitação o processo fica parado. O PJe propõe que essa regra se inverta”, declarou, ressaltando a necessidade de os Tribunais brasileiros acompanharem os avanços da tecnologia na busca de uma Justiça cada vez mais presente e atuante.
A solenidade foi acompanhada do presidente do Tribunal de Justiça do Piauí, desembargador Raimundo Eufrásio Alves Filho, pelo corregedor geral desembargador Sebastião Ribeiro Martins. Também presentes à reunião o desembargador Ricardo Gentil Eulálio Dantas, coordenador do Plano Estratégico para Tecnologia de Informação e Comunicação do TJPI – PETIC e demais desembargadores que compõem o pleno do TJPI.
Fonte: cidade verde
Fotos: TJPI