Com 21.097 alunos e quase 2 mil professores em mais de 98 cursos, a UFPI continua em greve e a reunião do Conselho Universitário debateu sobre a eleição para reitor da instituição, mas não tratou de alternativas para encerrar a greve e retomar as aulas. O MEC encaminhou oficio a reitoria da UFPI que faça uma relação com o nome dos professores e técnicos que insistem em manter o movimento para que tenham os pontos cortados, pelos dias parados. Se não promover o corte, o reitor Luis Júnior pode responder por crime de responsabilidade, ou ato de improbidade administrativa.
Ontem, os professores e outros servidores federais realizaram um ato público na Avenida Frei Serafim advertindo sobre os cem dias de greve da UFPI. A paralisação já compromete o ano letivo. Segundo informações da assessoria da UFPI, a greve não tem adesão de cem por cento. E alguns setores da universidade estão funcionando normalmente, inclusive cursos de mestrado. Os alunos de graduação, principalmente, nos últimos períodos do curso estavam revoltados pelo atraso na formatura.
“O professor Luis Júnior resolveu esperar um pouco para prestar informações ao MEC sobre os professores em greve. Ele quer resolver a greve de forma pacifica. Sem fechar o tempo. Os técnicos já voltaram, agora, ele espera que os professores também voltem. A informação do MEC é que não negocia mais com grevistas. A determinação é que eles voltem ao trabalho, sob pena de corte do ponto. Mas o professor Luis Junior preferiu esperar um pouco, sem cortes nos pontos.”, comentou Samantha Castelo Branco, da assessoria da UFPI.
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