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Aprovado projeto de lei que inclui grávidas, puérperas e lactantes no grupo prioritário da vacina

Foi aprovado nesta quarta-feira, 12, por unanimidade, na Assembleia Legislativa do Piauí, o projeto de lei do deputado Francisco Costa que inclui grávidas, puérperas (mães de recém-nascidos) e lactantes no grupo prioritário de vacinação contra Covid-19 no estado. A matéria segue para sanção do governador Wellington Dias.

As gestantes e puérperas com comorbidades foram incluídas em portaria do Ministério da Saúde e começaram a ser vacinadas. A lei proposta pelo deputado Francisco independe de comorbidades e acrescenta as lactantes – mães que estão amamentando.

“Agradeço aos deputados que compreenderam a importância desse projeto. As mulheres contempladas nesta proposição precisam dessa atenção especial para reduzir o risco de mortalidade materna e de prematuridade, visto que elas – pela própria fisiologia da gestação – acabam ficando mais vulneráveis” ao vírus e suas sequelas, diz o deputado, que é médico e líder do Governo no Parlamento Estadual.

No projeto, o parlamentar citou estudos que comprovam grande risco de complicações obstétricas e para os bebês quando infectados pelo vírus, aumentando a probabilidade de mortes maternas e infantis, partos prematuros e abortamentos.

Em 2020, no Piauí, 875 gestantes tiveram Covid-19. No ano passado, foram registradas 34 mortes maternas no estado, sendo seis causadas pela doença. Em 2021, dos sete óbitos maternos ocorridos até março, um foi por Covid.

Levantamento do Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19 revela que, no ano passado, era 10,5 a média semanal de mortes de gestantes e puérperas (mães de recém-nascidos). Agora, em 2021, até o dia 7 de abril, a média semanal saltou para 22,2 mortes. Em 2021, houve um aumento de 61,6% na taxa de morte semanal da população em geral em relação a 2020. Para as grávidas e mães que acabaram de dar à luz, o aumento foi de 145,4%.

Estudos indicam que, entre 8 a 11% das gestantes, puérperas e lactantes infectadas vão necessitar de hospitalização, e cerca de 2 a 5% vão precisar de terapia intensiva e correrão risco de morte. O perigo é ainda maior quando a gestante tem alguma comorbidade, como hipertensão, diabetes e obesidade.
Leia o projeto aprovado na íntegra:

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Fonte: Ascom

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