O Ministério da Saúde começou, neste sábado (01), a distribuição de 6,9 milhões de doses de vacina contra covid-19 para estados e municípios.
Ao todo, a pasta vai entregar às regiões 6,5 milhões de doses da AstraZeneca, desenvolvida pela Oxford e produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e outras 420 mil doses da CoronaVac, produzidas pelo Instituto Butantan.
Com capitais ficando sem vacina e pessoas do grupo prioritário sofrendo com atrasos para receber a dose de reforço dos imunizantes, a orientação do ministério é “para que a população tome a segunda dose da vacina contra a covid-19 mesmo que a aplicação ocorra fora do prazo recomendado pelo laboratório”.
Com as 6,9 mil doses, a expectativa é ampliar os grupos prioritários e imunizar portadores de comorbidades, pessoas com deficiência permanente, além de grávidas e parturientes, e idosos com idades entre 60 e 64 anos.
De acordo com divulgação do próprio ministério, “a vacina da Fiocruz é destinada para a primeira dose de pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas, pessoas com deficiência permanente e idosos entre 60 e 64 anos”.
“Estes têm como objetivo promover a redução da morbimortalidade causada pelo novo coronavírus, bem como a manutenção do funcionamento da força de trabalho dos serviços de saúde e a manutenção do funcionamento dos serviços essenciais”, informa o documento.
“O trabalho em conjunto do ministério com a Opas resultou na antecipação de 2 milhões de doses que estão fazendo um total de 4 milhões para maio e um total de 34,4 milhões de doses”, disse o secretário.
O consórcio é coordenado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Aliança Global de Vacinas, “Em um primeiro momento, foram destinadas 9,1 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford, fabricadas na Coreia do Sul – dessas, pouco mais de 1 milhão chegaram ao país em março.
Fonte: Correio Braziliense