O Brasil enfrenta um cenário alarmante no que diz respeito à dengue. Desde o início de 2024, já foram registrados 512.353 casos prováveis da doença em todo o país, com 75 óbitos confirmados e 340 mortes em investigação.
O coeficiente de incidência da dengue no país atinge 252,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, de acordo com o painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde. A faixa etária dos 30 aos 39 anos lidera em número de casos, seguida pelos grupos de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.
Minas Gerais é o estado com o maior número absoluto de casos prováveis (171.769), seguido por São Paulo (83.651), Distrito Federal (64.403) e Paraná (55.532). O Distrito Federal lidera o coeficiente de incidência, seguido por Minas Gerais, Acre e Paraná.
Em meio a esse cenário preocupante, o Distrito Federal iniciou a vacinação de crianças e adolescentes de 10 a 11 anos contra a dengue, enquanto Goiás se prepara para iniciar a imunização nesta faixa etária em 51 municípios selecionados.
Além dos desafios enfrentados com a dengue, um estudo alerta para o impacto das mudanças climáticas no aumento da proliferação do mosquito Aedes aegypti no Rio de Janeiro. A elevação das temperaturas favorece o ciclo de reprodução do mosquito, ampliando o potencial de transmissão da doença.
A pesquisa, realizada por pesquisadores das universidades UERJ e UFPR, prevê uma maior exposição da população ao vírus da dengue até 2070 devido às condições climáticas favoráveis à reprodução do Aedes.
A vigilância constante e o monitoramento do mosquito são essenciais para combater não apenas a dengue, mas também outras arboviroses transmitidas pelo Aedes, como zika, chikungunya e febre-amarela.
Com informações da Agência Brasil