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Caso Cancão: ” Motivação do crime foi eminentemente por causa de dinheiro”, disse delegado

320x240x10751654_870775192965858_1418570026_n1-320x2401.jpg.pagespeed.ic.4eJ6TgoU0BEm entrevista coletiva concedida no fim da manhã do último sábado (18), o delegado regional de Oeiras, Paulo Cezar (Foto ao lado), falou sobre os crimes recentes na cidade que assustarão a população, e explicou detalhes dos inquéritos. O primeiro a ser discutido foi o “Caso Cancão”.

 

Não conformado com o fim do relacionamento com a professora Maria Luzinete de Almeida, conhecida por Netinha, o borracheiro José Martins de Sousa, conhecido por Cancão, disparou seis tiros contra os enteados de sua ex-companheira, dois adolescentes, uma menina de 15 e um menino de 13 anos. A menina não resistiu e morreu.

 

“Com relação ao crime praticado pelo “cancão” eu já conclui o inquérito. Apesar de não seu interrogatório ele evocar seu direito constitucional de ficar calado, não prejudica em nada no crime, pois as provas são fortes e contundentes a pessoa dele, então já está comprovado a materialidade do crime, já encaminhei os objetos apreendidos no caso uma arma municiada, capsulas de munição deflagradas, tablete atingidos por tiros, e projeteis de balas extraídos das vítimas, já encaminhei a perícia e pedi exame de balística  para comprovar que aqueles projeteis são originários daquela arma, já estou com o laudo cadavérico. A vitima foi atingida por 3 tiros e a causa da morte foi hemorragia intensa”, detalha o delgado.

 

Ainda de acordo com o delegado a motivação do crime foi eminentemente por causa de dinheiro. “O indiciado insatisfeito, em um relacionamento de quase 8 anos com a mãe das vitimas, administrativa o dinheiro e ficava para ele alegando que ia aplicar, mas a professora observando, em meados de 2003, que ele não estava aplicando resolveu ela mesma administrar seu dinheiro, isso enfureceu “Cancão”. A Fúria aumentou, quando ele viu que a professora estava comprando coisas para seus filhos, principalmente para Vitória pelo fato de ser mulher e precisar de um cuidado maior. Isso enfurecia ainda mas “Cancão” que culminou no crime.  Ele chegou em casa embriagado disparando os tiros, um atingindo o outro menor, mas a fúria dele maior era sobre a menina Vitória.” Explicou o delegado.

Confira mais detalhes da entrevista coletiva no decorrer do dia.

Da redação

Welliton Mariano

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