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Ciro Nogueira é acusado por ex-diretor de envolvimento com esquema da Petrobras

Em 80 depoimentos, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa citou 28 nomes que teriam se beneficiado do esquema decorrupção na Petrobras, segundo reportagem publicada pelo jornal “O Estado de S. Paulo” nesta sexta-feira.

Na lista, estão ministros e ex-ministros da gestão Dilma, governadores e ex-governadores, além de parlamentares. De acordo com a publicação, que diz ter tido acesso à lista completa, são mencionados 10 políticos do PP, 8 do PT, 8 do PMDB, 1 do PSB e 1 do PSDB.

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Arte: Revista Exame

Entre os nomes que ainda não haviam sido revelados está o do governador do Acre, Tião Viana (PT), reeleito em 2014.

Já entre políticos do primeiro escalão, são citados o ex-ministro Antonio Palocci (PT), os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e os ex-comandantes das pastas da Casa Civil e de Cidades, Gleisi Hoffmann e Mário Negromonte.

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Segundo o ex-diretor, alguns dos políticos recebiam frequentemente repasses que podiam superar R$ 1 milhão

Entre os ex-governadores, estão Sérgio Cabral (PMDB), do Rio, Roseana Sarney (PMDB), do Maranhão, e Eduardo Campos (PSB), de Pernambuco, que morreu em um acidente de avião neste ano durante a campanha presidencial.

Segundo o ex-diretor, alguns dos políticos recebiam frequentemente repasses que podiam superar R$ 1 milhão para alimentar suas campanhas eleitorais. Outros receberam esporadicamente, como seria o caso do ex-senador tucano Sérgio Guerra, que teria pedido R$ 10 milhões para arquivar uma CPI da Petrobras no Senado. Sobre a maioria dos políticos só são citados os nomes e não se sabe os valores exatos que receberam.

Paulo Roberto foi preso na Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal há 16 meses para investigar esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobras. Após acordo de delação premiada, o ex-diretor passou a cumprir prisão domiciliar. Em sua sétima fase, a operação tem 36 réus em ações penais, incluindo nomes ligados a empreiteiras.

Com informações do Portal O Olho/ Folha de São Paulo

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