Candidatos do último concurso da Polícia Militar do Estado, realizado em julho de 2017, cobram do Governo do Estado a alteração no edital do certame. De acordo com alguns dos que fizeram a prova, o executivo resolveu diminuir de 800 para 480 o número de vagas ofertadas. As 320 restantes seriam para cadastro de reserva.
Um dos prejudicados procurou o Portal AZ na tarde de hoje (19) para tratar do assunto e cobrar do executivo estadual, novamente, um posicionamento. Temendo represálias, ele pediu para que seu nome não fosse revelado.
“Assim como os demais, fui prejudicado com a alteração indevida no edital, que reduziu a quantidade de vagas no concurso. Primeiramente eram por ser 800 vagas, daí porque a data da prova era no mesmo dia da PM Maranhão, foi alterado o edital, só que também diminuíram a quantidade de vagas por 480”, destacou o candidato.
“Há três meses, o então secretário Fábio Abreu [que ocupou o cargo até maio] falou pra gente (classificados) ir treinando e que seríamos convocados, mas até agora nada. Ele também encaminhou um ofício solicitando o governador a nossa convocação, mas até agora nada”, acrescentou a fonte.
Depois da realização de todas as etapas do concurso, 331 aprovados foram convocados para o Curso de Formação, que começou no último dia 3 de janeiro. A nomeação dos aprovados aconteceu somente na última quarta-feira (18).
“O coronel [ex-comandante geral da Polícia Militar do Piauí] disse à época [da prova] que a única coisa que iria mudar seria o cronograma de nomeação. Ele mentiu também. Não fomos atrás dos nossos direitos antes porque a gente achava que só iria mudar a data da prova”, disse outro do grupo que se sentiu prejudicado.
Fonte:PortalAZ