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‘Coelhinhas’ clássicas revivem as pose de capa de revista ‘Playboy’

Hoje em dia, as celebridades posam tranquilas para a revista. Elas sabem que imperfeições serão corrigidas no photoshop. Na época de Lúcia Veríssimo não era assim. “Ou você era o que havia sido captado pela câmera ou não. E ponto final”. Sucesso na novela “Mandala” em 1988, a atriz estampou uma capa da publicação praticamente de cara lavada. “Sempre fui uma mulher de comportamento natural, nunca fui adepta a fortes maquilagens e nem a me vestir no auge da moda. Meu look natural sempre foi determinante”, lembra ela, que não aprova o visual fruta, que parece ter virado exemplo da atualidade.

“Essa nova fôrma artificial é muito esquisita. Ficam todas com o mesmo corpo e sem nenhuma identidade. Fico chocada como todos os peitos hoje em dia são do mesmo tamanho e formato. Também acho fundamental aceitar que o tempo passa. Posso ficar triste de não ter mais uma linda barriga, mas amo ter a cabeça e bagagem que tenho hoje. Não se pode ter tudo. Vivo a idade que tenho, e me orgulho desses 54 anos vividos”. E Lúcia, conta pra gente, você posaria nua pela terceira vez (ela também fez uma capa em 1983)? Claro que sim. Afinal, estamos na era do photoshop”.

O affair com o ex-jogador Renato Gaúcho alçou Solange Gomes à fama em 1995. A modelo reconhece que não posou pelo dinheiro e sim pela vontade de aparecer. “Ganhei um cachê baixíssimo: R$ 10 mil. Mas para uma desconhecida estava ótimo, não acha? A grana entrou na minha conta e eu só vi dois meses depois. Vivi um deslumbramento, queria aparecer. Só depois comprei um Fiat Tipo usado”, conta a modelo, capa da “Playboy” em 1996.

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Solange enxerga Renato como um padrinho: “Ele me apresentou a um mundo novo. Gostou daquela menininha ingênua sem silicone (na época). Foi uma falta de sorte não ter sido o pai da minha filha (Stephanie, de 12 anos)”, diz. Sem papas na língua, ela revela que já existia photoshop na época: “Era uma pose ingrata. Qualquer pessoa que senta tem uma dobra na barriga. Por que comigo seria diferente?”, indaga.

“Estou mais roliça. Meu percentual de gordura está mais alto. Cuida das minhas celulites”, brinca Fani com o fotógrafo antes de reviver sua primeira capa de 2007 com o derrière quase todo à mostra. Ela revela que as negociações com a “Playboy” começaram antes dela sair do “BBB”. “Procuraram minha família. Posei um mês após deixar o reality. Ganhei uma boa grana, mas é longe do que dizem por aí. Se não for global, eles não pagam muito. Tem muita menina que inflaciona o cachê”, alfineta.

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Com os pés no chão, ela soube aplicar o dinheiro que ganhou com a revista e comprou dois apartamentos – um no Recreio e outro em Nova Iguaçu. Também multiplicou o dinheiro com presenças vips em todo país e hoje é dona de uma loja de roupas em Nova Iguaçu. “Sempre acho que vou sumir, mas estou na mídia há cinco anos. Se eu voltar para esta nova edição (com seis ex-participantes), vão ter que me aguentar mais uns dez anos”, gargalha.

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