Na era da Internet das Coisas, cada vez mais objetos são classificados como “inteligentes, mas para explicar melhor, poderíamos simplesmente traduzir toda essa inteligência para objetos conectados. Desta vez a novidade são as lâmpadas inteligentes (ou conectadas, como preferir).
Esqueça os tradicionais interruptores. Essas lâmpadas são controladas remotamente – normalmente por aplicativos em tablets e smartphones, mas também dá para usar outros dispositivos ou até eletrodomésticos também conectados.
Já são muitas as opções de lâmpadas inteligentes no mercado mundial. Todas usam a tecnologia LED para iluminar e trazem basicamente as mesmas funções: cores e intensidades diferentes e programáveis. Com estas lâmpadas é possível criar diversos cenários de iluminação; com sensores, elas iluminam automaticamente seu caminho dentro de casa; pulsam conforme o ritmo de uma música; e até servem como um gentil despertador. É possível ainda programar horários para que cada lâmpada acenda ou apague, gerando assim, inclusive, uma bela economia de energia elétrica.
Os protocolos para a criação de aplicativos para essas lâmpadas normalmente são abertos; qualquer desenvolvedor pode deixar a imaginação fluir para lançar novas funções para lâmpadas conectadas. Um exemplo interessante – e que já existe – é um app exclusivo para deficientes auditivos…
Outra característica interessante dessas lâmpadas inteligentes é que elas não envelhecem –por se tratarem de dispositivos conectados e com software embutido, a empresa responsável pela lâmpada pode lançar atualizações do modelo para mantê-la sempre pronta para as mais novas aplicações e conexões.
Da porta de casa para fora, as lâmpadas e luminárias inteligentes também já são realidade na iluminação pública – diversos pontos do mundo (inclusive alguns cartões postais como a Ponte Estaiada, aqui em São Paulo, e a Torre Eiffel, em Paris) são iluminados com lâmpadas inteligentes. Em monumentos, fachadas e até estádios, a criação de cenários é um show à parte…
A instalação de iluminação inteligente combinada com o uso do LED representa apresenta uma economia energética de até 70% nas grandes metrópoles. O software de gerenciamento monitora o consumo em tempo real de cada luminária. Com a ajuda de sensores, é possível ajustar automaticamente a iluminação em função das condições de luz do ambiente ou hora do dia. Em caso de falta de energia, por exemplo, a companhia geradora de eletricidade consegue, rapidamente através da telegestão, identificar e agilizar uma solução para o problema – antes mesmo de alguém ligar para reclamar.
A exemplo das lâmpadas inteligentes domésticas, na iluminação pública elas também conversam entre si, o que facilita ainda mais esse gerenciamento remoto em tempo real.
Em um futuro próximo, com o conceito de cidades inteligentes, os postes de iluminação estarão conectados e controlados. Mais do que oferecer luz, terão também rede wi-fi pública para a população e, certamente, interligarão semáforos e uma série de sensores espalhados pela cidade – isso sem contar o mais esperado, a conexão entre os carros e a própria cidade. Se a Internet das Coisas definitivamente chegou, prepare-se para se surpreender cada dia mais com tudo conectado. O futuro é agora!
Fonte: Olhar Digital