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Conexão Repórter repercute polêmica envolvendo Miss Piauí 2016

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O programa Conexão Repórter (SBT) deste domingo (13) repercutiu o caso da polêmica envolvendo o concurso Miss Piauí. Roberto Cabrini apresentou as acusações que indicam manipulação de resultados, além de corrupção, cartas marcadas, racismo.

Em um áudio divulgado nas redes sociais, o organizador do Miss Piauí, Nelito Marques é supostamente flagrado orientando como a vencedora deveria se comportar depois da vitória. No áudio ele estaria negociando o resultado do concurso e debochando de candidatas, além de cometer o crime de injuria racial.

A produção do programa localizou as misses Esperantina e Novo Oriente, que se consideram prejudicadas pelo suposto esquema, e entrevistou ambas frente a frente com Nelito Marques. Na época do concurso, o organizador teria convencido a então candidata Kayra Nascimento de abrir mão de concorrer ao Miss Teresina. Segundo ele, outra candidata seria alçada em seu lugar e que ela teria que ser a Miss Esperantina.

Em setembro deste ano, as modelos Kayra Nascimento, Loyse Vasconcelos e Herika Nobre, candidatas ao Miss Piauí 2016, ingressaram, conjuntamente, com representação criminal junto ao Ministério Público Estadual para que seja investigada a lisura do concurso.

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Outro lado

O organizador do concurso Miss Piauí, Nelito Marques, nega as acusações e diz não ter cometido crime de injúria racial durante a conversa com a candidata do Miss Piauí 2016. Ele afirma que com a edição do diálogo, suas falas acabaram ficando distorcidas e tendo outro sentido.

“Ela veio até a minha casa com um dos diretores do concurso comprar três mil reais em ingressos. Ela não perguntou diretamente, mas pediu para receber algum benefício, percebi que ela estava querendo garantir uma boa colocação já que estava investindo bastante para ganhar, porém, eu expliquei que não tinha como fazer isso, pois, não depende de mim, afinal o dinheiro vai diretamente ao Outubro Rosa”, disse Nelito Marques.

O produtor conta que a candidata teria ficado chateada e que por conta disso, compartilhou a gravação da conversa. “Eu não chamei a candidata de Esperantina de negrinha no intuito de denegrir, eu apenas repeti uma palavra que a candidata havia mencionado para se referir à modelo. Não faz sentido me chamar de racista se eu fui uma das pessoas que apoiaram a participação da Kayra no concurso”, afirma Marques.

Ele afirma ainda já ter registrado um Boletim de Ocorrência para que seja investigada a divulgação do áudio. “Essa candidata que está espalhando esse áudio fez isso apenas para ferir a minha imagem à população já que ela não conseguiu impedir que a miss Piauí viajasse para São Paulo para começar a se preparar ao Miss Brasil. Eu não irei deixar a organização do concurso. Só saio se me colocarem para fora”, afirma.

Fonte: Portal Az

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