Agora Ministro da Saúde, o deputado federal Marcelo Castro (PMDB), realimenta o sonho de ser candidato a governador em 2018, procurando formar uma ampla base de apoios usando inclusive o governo do Estado. Depois da eleição, ele chegou a liberar prefeitos e cabos eleitorais, avisando que encerraria sua carreira política no atual mandato. Mudou de opinião e, vem emitido sinais a Wellington Dias (PT) de que deseja indicar o secretário de Saúde, em troca liberando dinheiro federal para programas estaduais.

O nome de Marcelo para a secretaria de Saúde, seria o do irmão Flávio Castro, atualmente médico e empresário do setor no estado do Maranhão. Por causa da atuação do irmão, no vizinho estado, Marcelo Castro chegou a destinar emenda parlamentar de R$ 3 milhões para o Pronto Socorro de São Luis, onde, coincidentemente, Flávio presta serviços.

Além disso, Marcelo vem procurando fortalecer o PMDB e criar uma base de aliados que envolve inclusive a Assembleia Legislativa. Ele quer forçar a convocação do suplente Mauro Tapety.

Ele também fortalecerá o PMDB nas eleições municipais, procurando eleger também, os aliados de outros partidos, para fortalecer sua eventual candidatura em 2018 ao Palácio de Karnak.

Ao fazer questão de continuar na presidência do PMDB, tendo sido reconduzido à presidência da sigla no Estado, Marcelo teria forçado a saída do ex-governador Zé Filho (PMDB), dada a dificuldade de convivência de ambos na agremiação partidária, desde o impasse na candidatura de Castro para o governo do Estado em 2014.

Amigos próximos do atual ministro, garantem que ele não esquece, e portanto, não perdoa Zé Filho, pela humilhação sofrida na campanha eleitoral passada, porque sabe que Zé Filho descumpriu o acordo firmado com o então governador Wilson Martins (PSB) em janeiro de 2014 de que Castro seria o candidato.

O Portal AZ apurou que Zé Filho estaria decido a deixar o partido, podendo filiar-se ao PPS. Não há confirmação, entretanto, do destino do ex-governador.

Fonte: Portal AZ