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Delmar Siqueira sede primeira entrevista na televisão

Entrevista programa "Gente e Negócios" TV Meio Norte - Foto reprodução

 

Delmar1

Entrevista programa “Gente e Negócios” TV Meio Norte – Foto reproduçãoDelmar Siqueira Rodrigues, natural de São João da Varjota. Tem raízes também na Parnaíba, o seu pai se chamava Delmar e morava em Tutóia, casou- se com a filha do Paulinho Neves, (que em sua homenagem uma cidade foi nomeada). Delmar Siqueira teve pouco contato com seu pai, pois sua mãe separou-se muito cedo.

 

A Fazenda Frade, localizada em São João da Varjota tem aproximadamente 270 anos e quase 2mil hectares, uma herança de sua bisavó, que atualmente gera empregos na produção de caju cultura e leite.

 

Delmar era criado como irmãos dos seus tios. Aos quatro anos mudaram para Recife, pois o seu avó queria que todos estudassem fora do estado. Eles viajavam quatro dias de caminhão, mas as férias era na fazenda, “toda viagem era uma aventura, eu ajudando arar terra, ajudava na moagem. Fui criado neste ambiente familiar saudável”, explica Delmar.

Delmar

Sua base foi no Colégio Católico Marista, com uma educação didática e de alta qualidade. Com 10 anos de idade, Delmar estudava inglês, que foi o diferencial em sua carreira. Em 1977 se formou em Engenharia Civil, em seguida passou em um concurso, “entrei em um concurso em que eram mais de 60 engenheiros, três foram selecionados, eu estava entre eles. A minha primeira obra foi o Centro de Convenções do estado do Pernambuco”.

 

ODEBRECHT E VIAJEM PARA ANGOLA

Em seguida Delmar começou a trabalhar na Odebrecht, onde passou 25 anos. “Com 30 anos eu já era diretor na Odebrecht. Aos 32 anos um amigo me chamou para ir a Angola. O País estava em guerra civil em 1988. Voltei pra o brasil.  E recebi o desafio para trabalhar na Angola, então viajei com toda família.” Delmar tem três Filhos: Danielly a mais velha formada em Jornalismo, Delmar Advogado e Juliana formada em direito e Relações Internacionais.

 

 

 

 

Na Angola, o empresário desenvolveu vários projetos, “meu desafio na época era desenvolver um segundo negócio que não dependesse de nenhuma linha de crédito de nenhum País inclusive o Brasil.

 

 

E o potencial da região era o diamante e petróleo, agricultura não dava por que o pais estava em guerra”

O primeiro grande projeto foi o Nuzamba, haviam 18 nacionalidades, na extração de diamante.

 

 

O trabalho foi interrompido pela guerra, por ter um faturamento que chegou a 30 milhões de dólares por mês. Após a experiência na Angola, ao retornar ao Brasil, um consultor lhe apresentou um potencial que existia no País, que não era explorado, “o projeto de lançamento de carga civil para o espaço, satélites em baixa órbita, era um volume muito grande só que não tinha de onde se lançar.

 

 

E em minhas pesquisas eu descobri um lugar chamado Alcantra no Maranhão, que é um espaço porto. E depois de muitas analises fiz parceria com a Boing, esse foi um dos maiores desafios. Fiquei neste projeto cinco anos”.

Após 17 anos que deixou a Odebrecht, Delmar se tornou um empreendedor e empresário renomado.

 

 

“Na angola só tinha uma fábrica de bloco cerâmica, então montamos mais 4, temos empresas na área imobiliária, no gesso. São 14 empresas no total”.

 

 

LIVROS SOBRE A SUA VIDA

Além de uma biografia já escrita, o autor Troufa Real está fazendo um livro da vida do empresário em Angola, “o livro é sobre os empreendimentos, que teve como elemento em comum a minha presença, tudo aconteceu na conjuntura de diversas pessoas. Eu sou muito grato a Angola. Por que ela me proporcionou desafios, um deles de trabalhar com 4 mil e 500 pessoas de diversas regiões.”

 

 

 

O empreendedor já viajou para 42 países, 35 deles foram aprendizados maiores. Atualmente Delmar mora no Brasil e nunca abandonou sua origem no Piauí, “por passar muito tempo viajando, eu tenho um sonho de ficar mais tempo em São João da Varjota. Nós temos uma região com potencialidade hídrica não explorada. Na fazenda eu tenho somente 2 hectares de caju irrigados e eles é colhido manualmente, e moído no mesmo dia, chegamos a 25 toneladas por hectares.”

 

 

A demanda da cajuína produzida na Fazenda Frade é satisfatória, mas só atende ao estado. “Isso é bom só que deveríamos ter uma produção maior para exportação. Levei duas caixas de cajuína para a angola e eles adoraram”.

 

 

 

A Fazenda fica ao comando de Dona Maria, mãe de Delmar e herdeira do local. Hoje com 89 anos, Dona Maria ainda viaja para Recife de carro como antigamente, mas não deixa a fazenda de lado. “Minha mãe é uma mulher forte.

 

 

O meu sonho de passar mais tempo em São João não poderá ser realizado agora, pois os meus projetos e o elos que fiz na Angola, não posso abandonar. As minha empresas não tem recursos públicos. E neste ano eu vou receber o título de cidadania na Angola, é uma honra pra mim”, ponta Delmar Siqueira.

 

Por Sandy Swamy (Edição entrevista TV Meio Norte)

http://www.meionorte.com/blogs/genteenegocios/confira-a-segunda-parte-da-entrevista-com-delmar-siqueira-322779

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