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Desembargador é alvo de falso sequestro e vive horas de terror

O desembargador José Ribamar de Oliveira, vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), passou por momentos de terror na manhã desta terça-feira (4). Sua mulher foi vítima de um trote que anunciava o sequestro relâmpago de sua enteada de 18 anos.

Oliveira informou que acionou a Polícia Federal para que descubra a origem do telefonema.
O delegado da PF, Reinaldo Camelo, que investiga o caso, afirmou que os crimes telefônicos de falso sequestros e carros premiados estão bastante comuns no Piauí ultimamente. Segundo ele, os bandidos ligam e procuram estressar a vítima e fazer com que ela permaneça ao celular e não fale sobre o crime aos parentes e policia.
Camelo orienta as vítimas a desligarem o celular e ligar para os parentes. Segundo ele, as chamadas geralmente vêm das cidades do Rio de Janeiro e Fortaleza.
 
O trote
Por volta de 9h da manhã, o criminoso anunciou o sequestro ao ligar para o telefone fixo da residência do desembargador no bairro Jockey Clube. O falso sequestrador dizia que estava com sua filha e pediu que ligasse para um telefone com prefixo 21, do Rio de Janeiro.
“Eu liguei e quem atendeu foi uma pessoa com a voz idêntica da minha filha e chorando dizia: ‘Mãe dar o que eles querem, rápido, não demore. Era uma voz semelhante o da minha filha’”, contou.
Valéria disse que se desesperou. “Eles voltaram a falar comigo e dizia que queria R$ 20 mil e que não era sequestro e que se fosse sequestro pediria era R$ 50 mil”.
Eles pediram para Valéria ir ao banco e depositar o dinheiro. Enquanto falava com o criminoso, ela tentava localizar a filha e não conseguia. Ela resolveu ir ao banco e quando estava na fila conseguiu falar com a filha que estava fazendo prova em uma faculdade particular de Teresina.
“Foi um alívio ouvir a voz dela. Você fica tão nervosa contudo que somente depois vi que era um trote”.
O desembargador Oliveira disse que foram momentos de muita tensão até conseguirem falar com a enteada. “Graças a Deus está tudo bem e aguardar a investigação da Polícia”.
Em março de 2010, o desembargador Luiz Gonzaga Brandão também foi vítima de um golpe semelhante, com o suposto sequestro de sua filha. Na época, ele chegou a sacar a quantia pedida pelos bandidos, mas antes de fazer o depósito recebeu a ligação de sua filha anunciando que estava no trabalho.
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