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Em menos de 3 meses, mais de 350 mil pediram portabilidade de salário

Mais de 350 mil pessoas fizeram pedido de portabilidade da conta salário pela internet desde o dia 1º de julho, quando entraram em vigor as novas regras do Banco Central para a transferência do pagamento.

Nos bastidores, as estimativas são de crescimento de 20% nas solicitações com a simplificação. Até então, trabalhadores precisavam ir até a agência bancária na qual a empresa depositava o pagamento e preencher um formulário para a transferência mensal do salário.

Como antes a portabilidade não era centralizada, o Banco Central não tem dados das migrações feitas pelo outro sistema. São 35 milhões de contas salário no país, diz o BC.

Grandes bancos negam que tenha havido um crescimento tão expressivo nos pedidos, mas também afirmam que estão procurando clientes para evitar a migração.

Bancos têm 10 dias úteis para processar a solicitação de transferência -prazo hoje maior que os cinco dias estipulados em 1º de julho. É essa janela que as instituições têm para evitar a saída.

Do total de clientes que pediu a portabilidade, pouco mais da metade (183 mil) passou a receber o salário em outra instituição efetivamente. Segundo o BC, a maior parte dos casos foi por desistência do trabalhador.

Ele recebe uma ligação do banco com uma oferta de isenção ou desconto em tarifas e outros serviços. Acaba funcionando de forma parecida com o que acontecia quando um cliente dizia que cancelaria o cartão de crédito para receber isenção da anuidade.

Em nota, o Itaú diz que realiza ações de conquista e retenção de pedidos de portabilidade caso a caso, com ofertas personalizadas.

No Bradesco, as condições variam de acordo com as parcerias estabelecidas com empresas e o perfil dos clientes, disse o banco, também em nota.

Banco do Brasil e Santander têm ligado para clientes com ofertas e ambos afirmam ter recebido novos clientes e volume maior do que o perdido.

Quem sai do Banco do Brasil vai, na maioria das vezes, para novas instituições financeiras, o que tem causado alguma preocupação interna.

Alexandre Riccio, vice-presidente do Banco Inter, que oferece conta sem cobrança de tarifa, diz que houve um aumento relevante no número de portabilidades para o banco, sem detalhar números.

A maior dificuldade de finalizar a operação tem sido, no entanto, nos casos em que o cliente erra o CNPJ do empregador e tem a transferência negada pelo banco de origem.

Fonte;Cidade verde

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