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Empresa em que brasileira morta por polícia em Lisboa trabalhava vai pagar traslado do corpo

Ivanice Carvalho da Costa foi morta por engano Foto: Álbum de família
IVan

Ivanice Carvalho da Costa foi morta por engano Foto: Álbum de família

O custo do transporte do corpo da brasileira Ivanice Carvalho da Costa, morta por engano na última quarta-feira pela polícia em Lisboa, será bancado pela empresa em que ela trabalhava, o Grupo Moiagest. A informação foi passada ao GLOBO pela tia de Ivanice, Célia Maria da Silva Nunes.

De acordo com Célia, a representante da empresa que entrou em contato com ela para dar a notícia afirmou que “no dia da morte, Ivanice completaria 17 anos trabalhando na empresa”. Célia disse ainda que o corpo de Ivanice passou por autópsia na última quinta-feira e já foi liberado pelo equivalente ao Instituto Médico Legal (IML) de Lisboa.

— Agora, é a funerária que vai tratar de tudo — afirmou.

Apesar de terem se mudado para Lisboa na mesma época, há 17 anos, Célia contou que não tinha contato frequente com Ivanice.

— Eu só via a Ivanice quando passava pelo aeroporto — disse ela.

Procurada pela reportagem, a secretária do cônsul do Brasil em Lisboa, Maria das Graças, disse que “em geral, é a família que arca com a responsabilidade” e que, “em geral, o consulado não ajuda porque não tem esse tipo de verba”. Além disso, Maria das Graças disse que o consulado ainda não tinha sido procurado pela família nesta sexta-feira (17).

Conforme informações da assessoria de imprensa do Itamaraty, “de acordo com a lei brasileira, não há previsão orçamentária para traslado ao Brasil, com recursos públicos, de nacionais falecidos no exterior”.

‘NÃO VOU FALAR’, DIZ CÉLIA SOBRE CONDUTOR

Ivanice foi morta após o carro em que estava ser confundido com um outro veículo parecido, que minutos antes teria trocado tiros com a polícia durante um roubo a um caixa eletrônico. De acordo com a polícia, o automóvel em que a brasileira estava, que era conduzido por um homem ainda não identificado, desobedeceu às ordens de parada dos policiais.

Questionado se sabia quem seria o condutor, Célia afirmou que “informalmente” sabe quem é. Mas que não falaria.

— Informalmente, eu sei, mas não vou falar — disse ela.

Depois, questionada se seria marido ou namorado da brasileira, ela disse que “não sabia dizer”.

Fonte: EXTRA

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