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ENEM a serviço do ódio contra evangélicos

Florianópolis –: Rep. Nanda Gobbi – Foto Diego Redel – Geral Assunto: Simulado Prova do Enem Personagens: Alunos do ensino médio fazem teste proposto pelo Diário Catarinense.
Florianópolis –: Rep. Nanda Gobbi – Foto Diego Redel – Geral Assunto: Simulado Prova do Enem Personagens: Alunos do ensino médio fazem teste proposto pelo Diário Catarinense.

Florianópolis –: Rep. Nanda Gobbi – Foto Diego Redel – Geral
Assunto: Simulado Prova do Enem
Personagens: Alunos do ensino médio fazem teste proposto pelo Diário Catarinense.

No último fim de semana, foram realizados os exames do ENEM nas escolas que não estavam “ocupadas” pela minoria do alunado que resolveu protestar contra a reforma do ensino e a PEC 241, impedindo o legítimo direito da maioria de usufruir dos prédios públicos para a sua real finalidade.

 

É até compreensível o fato dos alunos utilizarem mecanismos grotescos de protesto violando o direito da comunidade adjacente, pois lhes falta o discernimento necessário para o entendimento de que estão sendo apenas “massa de manobra” de um sistema educacional aparelhado ideologicamente pelos governos esquerdistas.

 

Ora, no Relatório sobre o Capital Humano [1]– estudo do Forum Econômico Mundial sobre o êxito dos países em preparar seu povo para criar valor econômico – o Brasil, 8ª maior economia do mundo, ficou em 83º lugar no ranking entre 130 países, tendo pontuação inferior à Bolívia, Paraguai, Uruguai, Costa Rica e Cuba. Segundo a pesquisa, o péssimo resultado brasileiro se deve ao desempenho dos jovens de 0 a 14 anos, onde na denominada “taxa de sobrevivência em educação básica”, que é a capacidade do aluno ser bem preparado no ciclo primário de ensino, o Brasil logrou a posição de 98º lugar e quanto à qualidade da educação primária ocupou o vergonhoso 118º lugar. Daí, não precisa ser “gênio” para perceber que nossos alunos espelham o caos que se tornou o ensino público no Brasil.

 

Todavia, enquanto muitos ainda discutem apenas o uso político dos atos manifestamente ilegais de estudantes desorientados vítimas de sindicatos, professores e líderes esquerdistas inescrupulosos, percebi mais uma perversão ideológica no exame do ENEM, especificamente na prova de redação, tendo por título “Caminhos para Combater a Intolerância Religiosa no Brasil”.

 

 

Se alguém ainda tinha dúvida da “verdadeira intenção” por trás do título sutil da referida redação, basta ler os jornais e demais publicações nas redes virtuais. A manchete do site Uol afirma: “Para uma boa redação no Enem 2016, professores sugerem deixar a fé de lado[2]”. A partir do momento em que se “aconselha” alijar a fé para escrever sobre intolerância religiosa num país laico de maioria cristã, é notória a conclusão de que no Brasil a fé cristã é “combustível” para inflamar o ódio contra religiões minoritárias. E a matéria cita a opinião de uma professora que defende a ideia de que o “fenômeno da intolerância religiosa, que já vem de algum tempo, é assustador”. Será que a intolerância no Brasil é realmente assustadora ao ponto de ser tema de redação do Enem num momento em que cristãos e minorias estão sofrendo genocídio, massacres e perseguição de toda espécie no mundo muçulmano, sem que as escolas brasileiras e a imprensa se disponham a discutir a maior catástrofe humanitária de cunho religioso de todos os tempos?

 

Mas, se de repente o leitor ainda acredita nas “boas intenções” dos organizadores do Enem, sugiro que leia a matéria do jornal ‘O Globo’, sim, o mesmo jornal que, em 2013, inventou o termo “traficante evangélico[3]”, dando continuidade à sua nefasta campanha de demonização dos evangélicos. Mal terminou a prova e o jornal noticia: “menina apedrejada após culto de candomblé aprova a redação[4]”.

 

É bom lembrar que o jornal Extra e Uol também utilizaram o vocábulo “apedrejada” para noticiar a lesão corporal ocasionada pela pedra que teria sido lançada por um suposto evangélico contra uma adolescente candomblecista.

 

Alguns podem acreditar na ignorância dos jornalistas por não conhecerem a definição de “apedrejamento”, que é uma das formas de  executar a pena de morte utilizada em países muçulmanos, onde os “réus” recebem diversas pedradas até perderem a vida por violarem determinadas regras da sharia (lei islâmica). De sorte que, apesar de ser odioso o crime praticado contra a adolescente candomblecista, jamais poderia ser definido como “apedrejamento”, sob pena de minimizar as atrocidades cometidas por teocracias islâmicas e que já são defendidas no Brasil, como divulgado no vídeo de um muçulmano brasileiro defendendo de forma “irônica” o apedrejamento de mulheres adúlteras autorizado pelo islã[5], dizendo dentre tantas aberrações, o seguinte: “você sabe muito bem que se o seu país estivesse sendo regido por tais leis, a maioria da população estaria morta”.

 

 

Boa citação seria essa para “problematizar” a tão apregoada “tolerância islâmica” defendida no meio acadêmico, não? Por certo, o Enem consideraria “islamofóbico” criticar o islã por defender apedrejamento de adúlteras. Alguém duvida?

 

Na verdade, o propósito escamoteado dessa redação do Enem foi trazer à baila uma discussão sobre o “discurso de ódio como mal exclusivo dos evangélicos”. É lógico que apenas uma mente muito pueril não reconheceria que há no meio evangélico uma pequena fração de fanáticos cujos discursos podem, sim, ser rotulados como “intolerantes”, bem como ocorre no meio de alguns candomblecistas que utilizam seus rituais para afrontar igrejas e cristãos de forma explícita, embora essas ações não ganhem manchetes nos jornais.

 

Discutir intolerância religiosa de forma neutra sem a mácula ideológica que já contaminou praticamente todo o sistema educacional seria por demais salutar para combater qualquer ação que resulte em violação do direito alheio de expressar livremente sua fé, porém, não é essa a proposta dos atuais “mentores da educação”. E, a melhor maneira de perceber o traço seletivo presente na educação brasileira, é tentar tecer crítica de ordem doutrinária ao islã, condenando ditames que são irrefragáveis violações dos direitos humanos. Imediatamente, os “arautos da tolerância” em uma só voz gritarão: islamofobia!

 

Enfim, o modelo educacional proposto pelo Enem e endossado pela grande mídia sugere implicitamente o ataque aos evangélicos por serem considerados “intolerantes” em razão da defesa de uma agenda conservadora, mas, impede qualquer possibilidade de debate sobre a religião que serve como base de poder para a covarde perseguição de diversas minorias religiosas, étnicas e de gênero no mundo muçulmano, e como bem sabemos, ação seletiva não corrobora medidas saudáveis para a busca da tão almejada tolerância.

 

Fonte: Gospel PRIME

 

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