A mesa informou para a graduanda que faltavam horas complementares para que seu nome fosse incluso na lista de formandos. Emanuelly contesta e diz que ao consultar a coordenação do curso, disseram que sua documentação estava completa.
“Eu fui impedida de colar grau e me disseram que eu poderia colar grau na próxima semana, em um lugar mais reservado, e a de hoje seria uma formatura simbólica”, disse a estudante.
A polícia foi acionada, o que agravou a situação. A estudante diz que foi vítima de transfobia e irá acionar os órgãos de defesa dos direitos LGBT. Ela afirma que hora complementar não é pré-requisito para formatura, uma vez que outros colegas receberam o grau sem completar as horas.
“Vou denunciar para os órgãos de direitos LGBT e provar. Tenho os comprovantes de entrega dos documentos e e-mails que provam o envio para a faculdade”, disse Emanuelly.
A Coordenação de Combate a LGBT Fobia da SASC (Secretaria de Assistência Social e Cidadania) afirmou que irá, juntamente com outros órgãos de defesa dos direitos LGBT, apurar a atitude da faculdade.
“Nós vamos estar apurando mais a fundo, junto com o grupo de transexuais e travestis essa atitude perversa que foi da direção da faculdade e ainda mais de ter chamado a polícia para a nossa companheira”, disse Joseane Borges, Coordenadora de Enfrentamento de LGBT Fobia da SASC.
O Cidadeverde.com tentou contato com a coordenação do curso, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno.
Fonte:Cidade verde