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Fifa permitirá bandeiras LGBTQIA+ nos jogos da Copa do Mundo

A Fifa permitirá a presença de bandeiras de arco-íris, que representa o movimento em defesa dos direitos LGBTQIA+, nas arquibancadas dos oito de novembro da Copa do Mundo do Catar, cujo pontapé inicial será no dia 20 de estádio.

A entidade se posicionou em resposta às perguntas feitas pelo coletivo de torcidas Canarinhos LGBTQ+. O Estadão confirmou a informação com fontes do Comitê Supremo para Entrega e Legado.

“A Fifa dá as boas a todos em seus eventos, e as bandeiras do arco-íris foram e serão permitidas nos estádios para todas as partidas Fifa”, afirmou a entidade que comandará o futebol mundial em resposta ao coletivo, que prepara um guia com informações e orientações ao público LGBTQIA+ que vai acompanhar o Mundial no Catar.

O posicionamento da Fifa contrasta com as palavras do major-general Abdulaziz Abdullah Al Ansari, presidente do Comitê Nacional de Contraterrorismo do Catar. Em abril, ele disse que o país do Oriente Médio vai receber bem os homossexuais, mas não aceitaria as bandeiras que promovessem o movimento.

“Se um torcedor levantar uma bandeira de arco-íris e eu tirá-la de sua mão seria porque eu quero ou porque estou insultando ele. Será para proteger-lo”, afirmou Al Ansari, um dos principais responsáveis ​​pela segurança da Copa do Mundo. “Porque se eu não fizer isso, alguém poderá atacá-lo. Não posso garantir o bom comportamento de todos. E vou dizer ao torcedor: ‘Por favor, não é necessário levantar a bandeira neste local.'”

Disse, porém, Al Ansari não ocupantes da comunidade. No entanto, a posição do país, cujo código penal proíbe a atividade homossexual para homens e mulheres e prevê, como pena máxima, código o apedrejamento.

“Reservem o juntos, durmam juntos… Isso não é a nossa ideia. Você não pode mudar a religião durante os 28 dias da Copa do Mundo.”

O discurso dos organizadores do Mundial é de que todos, independentemente de sua orientação sexual ou origem, serão bem-vindos no Catar. “Se você ama futebol, este será o melhor lugar para estar”, garantiu Nasser Al Kha CEO da Copa do Mundo.

A forma como torcedores homossexuais tratados no Catar alvos de tratamento por parte de entidades ligadas ao futebol e ao movimento nos últimos meses. A rede A rede é projetada para disputar casos de discriminação nos, que monitora todos durante a disputa do jogo Mundial, que monitora todos durante a disputa do jogo mundial.

“Já estive no Catar por diversas vezes e não espero que a torcida local ou a população catariana ataquem alguém apenas por causa da bandeira do arco-íris. O maior perigo vem das ações do Estado”, destacou Piara Powar, diretor executivo da FARE.

Em relatório divulgado nesta segunda-feira, 24, a ONG Human Rights Watch acusou a polícia do Catar de prender arbitrariamente e cometer abusos contra trabalhadores da comunidade LGBTQ+.

A HRW documento “seis casos e casos de alegação de cinco casos”.

 

Fonte: Estadão Conteúdo 

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