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Filho mantém mãe em cárcere privado por oito horas com faca no pescoço

Um homem identificado como Osmael Ferreira da Silva, 28 anos, deixou a mãe em cárcere privado por cerca de oito horas, na noite desta terça-feira(04), no bairro DER. Osmael mantinha a mãe na mira de uma faca e um escopo (punhal artesanal) das 19 horas às 3 horas de hoje.
De acordo com o capitão Valter Pinto, comandante da Companhia da PM na cidade, o acusado é esquizofrênico, teria deixado de tomar os remédios e estava consumindo drogas. “Ele estava transtornado e pegou a mãe de 60 anos como refém. Negociei com ele durante a noite. Conseguimos soltar o padrasto e o irmão que estava na casa também”, destacou o capitão.
Durante a negociação, o capitão estava na sala conversando, pelo celular, com Osmael que mantinha a mãe na cozinha com a luz apagada. “Ele exigia que trouxéssemos a avó da Bahia e a irmã de Brasília e que a polícia militar da Bahia viesse pegá-lo de avião, porque ele queria voltar para lá, de onde é natural. Ele também falava que havia ganho na mega-sena e que iria repartir o dinheiro com a mãe”, relata o oficial da PM, que negociava para que soltasse a mãe.
A idosa estava com a pressão alta e o objetivo da polícia era resgatá-la. “Conseguimos que ele permitisse que uma vizinha fizesse um chá para a mãe e que ela fosse ao banheiro, nesse momento a Força Tática invadiu a casa, mas ele conseguiu fugir pela janela, entrando mata a dentro”, afirmou o capitão. O fato aconteceu por volta das 3 horas da manhã.
A senhora foi encaminhada para o Hospital, já que sua pressão chegou a 22 por 11 e foi liberada na manhã de hoje.
Os policiais continuaram as buscas por Osmael, que apareceu nesta manhã. “Ele foi pego quando soubemos que estava se dirigindo até a Caixa para trocar o bilhete da mega-sena e foi levado para o hospital onde permanece sedado”, afirmou o capitão Valter.
Osmael retornou com a faca, o punhal e um bilhete de loteria antigo nas mãos, que foram apreendidos pela polícia. O Centro de Assistência Psicossocial (CAPS) foi acionado e a delegacia para acompanhar o caso.
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