Pular para o conteúdo

Goleiro Bruno deve retornar ao Rio depois do carnaval

Bruno

O goleiro Bruno recebe habeas corpus em Minas Gerais e sai acompanhado da esposa e do advogado Foto: Giazi Cavalcante

O ex-goleiro Bruno deverá voltar a morar no Rio na próxima quinta-feira. A informação é do advogado Lúcio Adolfo da Silva, que defende o ex-jogador no processo a que ele responde em Contagem (MG), pelo assassinato da modelo Eliza Samudio, em 2010.

Condenado a 22 anos de prisão em primeira instância, Bruno Fernandes das Dores de Souza teve um habeas corpus concedido pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), na sexta-feira. Em decisão liminar, o ministro considerou injustificável o fato de Bruno estar preso há seis anos e sete meses, em custódia provisória, sem o término do processo.

Segundo o advogado, Bruno viajou com a mulher, Ingrid Calheiros, e só depois do carnaval deverá retornar. Ele não informou o destino. A defesa do ex-goleiro deverá conceder uma entrevista coletiva nesta segunda-feira para falar sobre o processo. Como a decisão de Marco Aurélio Mello foi liminar, o caso deverá ser apreciado ainda pelo pleno do STF.

O ex-goleiro deve aguardar a decisão no Rio, onde mora sua mulher. O casal está junto desde 2008, antes da prisão, mas só oficializou o casamento em junho do ano passado. Eliza desapareceu no dia 4 de junho de 2010, quando deixou um hotel no Rio e foi com o filho para o sítio de Bruno, em Esmeraldas (MG).

Dois dias depois, a polícia fez uma varredura no imóvel atrás de pistas sobre o desaparecimento de Eliza. Encontrou fraldas, roupas femininas e uma passagem aérea com nome ilegível. No carro de Bruno, havia manchas de sangue no assoalho e no porta-malas, que a perícia comprovou serem de Eliza.

Um par de óculos escuros e sandálias, encontrados no automóvel, foram reconhecidos por testemunhas como sendo da jovem. No dia 1º de julho, o ex-jogador finalmente falou sobre o assunto e disse que estava preocupado com o sumiço da modelo. Seu corpo nunca foi encontrado.

A mãe de Eliza, Sônia Moura, criticou a decisão do Supremo. Segundo ela, a libertação de Bruno trouxe à tona a dor pela morte de sua filha.

 

Fonte: Extra

Comentários
Publicidade

Deixe um comentário

Aviso: os comentários são de responsabilidade dos seus autores e não refletem a opinião do Portal Integração. É proibida a inclusão de comentários que violem a lei, a moral e os princípios éticos, ou que violem os direitos de terceiros. O Portal Integração reserva-se o direito de remover, sem aviso prévio, comentários que não estejam em conformidade com os critérios estabelecidos neste aviso.

Veja também...

Portal Integração