Pular para o conteúdo

Governo contratará 4.000 médicos cubanos

Depois de anunciar no último mês que daria prioridade aos médicos espanhóis e portugueses, o governo federal voltou atrás e anunciou nesta quarta-feira a contratação de 4.000 médicos cubanos. Os médicos irão suprir as vagas não preenchidas no programa Mais Médicos, e virão ao país em um convênio com a Organização Panamericana de Saúde (Opas). De acordo com o Ministério da Saúde, 400 deles devem vir imediatamente ao país. O investimento federal será de 511 milhões de reais até fevereiro de 2014.

Mais Médicos: Dos 4.000 médicos cubanos que virão ao País, 400 devem ser chamados imediatamente (Marcelo Prates/FuturaPress)

Mais Médicos: Dos 4.000 médicos cubanos que virão ao País, 400 devem ser chamados imediatamente (Marcelo Prates/FuturaPress)

 

Os médicos cubanos que vieram trabalhar no País serão direcionados para as 701 cidades que não foram escolhidas por nenhum profissional durante a primeira etapa do programa — 84% ficam nas regiões Norte e Nordeste.

primeira etapa do programa foi encerrada este mês com 1.618 inscritos, que preencheram apenas 10,5% das 15.460 vagas abertas. Dos médicos selecionados, 67,7% são formados no Brasil e o restante, no exterior. Além disso, somente 579 dos 3.511 municípios inscritos foram contemplados na primeira chamada.

Cuba — Frente à forte oposição da classe médica após anúncio de que o país importaria 6.000 médicos cubanos, o Ministério da Saúde anunciou em julho que a prioridade era trazer médicos portugueses e espanhóis. A decisão já era vista como tentativa de camuflar a vinda dos cubanos pelas entidades e partidos contrários à decisão. Em entrevista ao site de VEJA no dia 20 de julho, o deputado Eleuses Paiva (PSD-SP) afirmou: “A notícia que nós temos, e que provavelmente o ministro dará, é que serão dez portugueses, vinte espanhóis e 25 000 médicos cubanos. O foco da discussão, na realidade, é médico cubano”.

 

(Com Estadão Conteúdo)

 

Comentários
Publicidade

Deixe um comentário

Aviso: os comentários são de responsabilidade dos seus autores e não refletem a opinião do Portal Integração. É proibida a inclusão de comentários que violem a lei, a moral e os princípios éticos, ou que violem os direitos de terceiros. O Portal Integração reserva-se o direito de remover, sem aviso prévio, comentários que não estejam em conformidade com os critérios estabelecidos neste aviso.

Veja também...

Portal Integração