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Gustavo Neiva diz que reforma vai prejudicar os “mais frágeis”

FrO deputado estadual Gustavo Neiva (PSB) fez fortes críticas à proposta de reforma administrativa do governo do estado. O projeto prevê a extinção de 19 órgãos do Estado e o governador Wellington Dias (PT) deve encaminhar para a Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) na próxima quinta-feira (16).

Neiva acusa Wellington de “desmontar o palanque político que ele mesmo montou em 2017”. Para o parlamentar, a reforma ainda é “muito tímida” e “muito incipiente” e deve prejudicar “as pessoas mais frágeis”. O governo pretende cortar 2.304 cargos.

“A reforma eu analiso como muito tímida ainda, muito incipiente e que justamente visa primeiramente desmanchar esse palanque político. O segundo caso a analisar, a medida mais forte, contundente que a gente vê é a demissão de cerca de 2 mil terceirizados, que são as pessoas mais frágeis, mais simples, que ocupam aqueles cargos mais simples de auxiliar de serviços gerais, auxiliar administrativo, que além de estarem há quatro meses, a sua grande maioria, sem receber o seu salário, para essas pessoas é a única fonte de renda. O que a gente percebe é que o Governo faz uma reforma administrativa de baixo para cima, penalizando inicialmente os mais simples, os mais humildes e protegendo a classe política”, afirmou o deputado.

Corte na pele

O deputado disse ainda que a reforma administrativa proposta pelo governo é “de baixo para cima” e cobrou que Wellington dê exemplo “dentro da sua própria casa”.

“Sabemos que ano passado tivemos um requerimento respondido pela Casa, onde o Governo gasta mais de R$ 5 mil com a alimentação nas residências oficiais. Como também essa farra de aeronaves. Então o governador deveria começar a reforma dando exemplo, cortando na sua própria carne, reduzindo esses gastos e preservando o emprego desses mais simples, mais humildes, que são os serviços terceirizados”, continuou o parlamentar.

A favor da reforma

Apesar das críticas à reforma, Gustavo disse que é favorável à extinção dos cargos.

“Obviamente que nós vamos ser a favor da extinção desses cargos […] Então se nós éramos contra [a criação dos cargos] em 2017, seremos novamente contra em 2019. Lógico que nós vamos ser a favor da extinção desses órgãos”, concluiu.

Fonte: GP1

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