O trabalhador rural, Edilson de Sousa Silva, de 28 anos morreu após disparar um tiro acidental na garganta, enquanto fazia a limpeza em uma espingarda “bate-rucha”, na noite deste sábado (29), em Campo Maior. O acidente foi testemunhado pela mãe, o pai e a irmã do trabalhador.
A Polícia teve que interromper seu velório, já que o procedimento obrigatório prevê um exame de necrópsia a ser realizado no IML de Teresina.
“Eles são uma família muito humilde, não sabiam dos procedimentos e logo em seguida já começaram a fazer o velório. Tivemos que interromper pois era necessário fazer os exames”, explicou a delegada Alexandra Santos, titular do 2º distrito de Polícia Civil de Campo Maior.
Segundo a delegada, houve um clamor da família e dos presentes no velório para que o corpo não fosse trazido para a capital, já que a família não teria condições de leva-lo novamente para Campo Maior.
Devido a situação peculiar, a delegada optou por nomear um médico do próprio Hospital Regional de Campo Maior para realizar o exame de corpo de delito, e o corpo foi retirado durante o velório.
Apesar de todos os indícios apontarem para um tiro acidental, a Polícia abrirá inquérito para investigar em detalhes o ocorrido. “Tudo indica que foi realmente um acidente, mas vamos abrir o inquérito para acompanhar o caso”, concluiu a delegada.
