Em toda a capital, mas sobretudo nos bairros periféricos é possível ver condutores de veículos, sobretudo motociclistas, burlando as leis de trânsito. São eles os principais responsáveis por uma grave estatística: em 2012, a Companhia Independente de Policiamento de Trânsito (CIPTran) registrou na capital 3.465 acidentes, destes, 1.325 tiveram vítimas e 1.047 envolviam motos.
Um reflexo desta realidade é que o Hospital de Urgência de Teresina registrou mais de 666 cirurgias de amputação de membros, dos quais 30% foram de acidentes que envolviam motocicletas. O que significa que, por semana, quatro pessoas que conduziam ou estavam no veículo, sofrem acidente, e passam pelo procedimento.
“As amputações provocadas por acidente são, geralmente, as maiores e mais graves. Mas são evitáveis”, observa o diretor do HUT, Gilberto Albuquerque.
A Associação dos Deficientes Físicos de Teresina defende que seja realizado “um choque de realidade” com os alunos que realizam cursos de condutor. “As autoescolas, ao formar os alunos deviam levar ao CEIR ou à Associação, convidar uma pessoa que sofreu um acidente para gerar aquele impacto e a consciência”, descreve Alexandre Almeida, presidente da entidade.
Fonte: Cidade Verde
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