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Instituto Adolfo Lutz confirma morte de adolescente por febre maculosa

O Instituto Adolfo Lutz e a cidade de Campinas, no interior de São Paulo, confirmaram a morte de uma adolescente de 16 anos devido à febre maculosa. A confirmação do óbito ocorreu nesta quinta-feira (15) por meio de notas oficiais. A jovem faleceu em um hospital privado no dia 13 de junho.

Érissa Nicole Santos, de 16 anos, havia participado de um evento realizado na Fazenda Santa Margarida, no dia 27 de maio, juntamente com outras três pessoas que também morreram em consequência de complicações da doença. A fazenda fica localizada no distrito de Joaquim Egídio, região leste da cidade, e é considerada o local provável de infecção.

Cinco pessoas, que estiveram em um evento na Fazenda Santa Margarida no dia 27 de maio, estão entre os casos relacionados ao surto:

  1. O piloto Douglas Costa, de 42 anos. Faleceu em 8 de junho – caso confirmado;
  2. Mariana Giordano, de 36 anos, namorada do piloto. Faleceu em 8 de junho – caso confirmado;
  3. Mulher de 28 anos. Faleceu em 8 de junho – caso confirmado;
  4. Érissa Nicole Santos, de 16 anos. Faleceu em 13 de junho – caso confirmado;
  5. Mulher de 40 anos. Segue internada – em investigação;

Uma mulher, de 38 anos, que frequentou a mesma fazenda em um evento no dia 3 de junho, também está internada com suspeita de febre maculosa. O caso é investigado.

Além desses casos, há outros dois registros confirmados de febre maculosa em Campinas este ano, com ambos os pacientes vindo a óbito. Esses dois óbitos não estão relacionados ao surto na Fazenda Santa Margarida.

Diante desse cenário, a Prefeitura de Campinas anunciou, na 4ª feira (14.jun), uma série de medidas para enfrentar a febre maculosa. As ações são uma resposta ao surto da doença e também visam fortalecer as medidas em todo o município. Vale destacar que a região de Campinas é endêmica para a febre maculosa e apresenta o maior número de casos registrados no Brasil.

Febre maculosa

A Febre Maculosa é uma doença infecciosa causada por uma bactéria transmitida através da picada de uma das espécies de carrapato, ou seja, ela não é transmitida diretamente de pessoa para pessoa pelo contato e seus sintomas podem ser facilmente confundidos com outras doenças que causam febre alta.

Há no estado duas espécies da bactéria causadora da doença. Na região metropolitana da capital, há pouquíssimos registros dada a urbanização da área.

No interior do estado, a doença passou a ser detectada a partir da década de 1980, nas regiões de Campinas, Piracicaba, Assis, nas regiões mais periféricas da região metropolitana de São Paulo e no litoral, mas em uma versão mais branda. O tratamento é realizado com antibiótico específico.

Fonte: SBT News/Cidade Verde

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