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Instituto Comradio realiza curso de produção audiovisual em Oeiras

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O Instituto Comradio do Brasil realizou nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro na cidade de Oeiras, o curso de produção audiovisual e atuação em rede ofertada pelo Instituto Comradio do Brasil em parceria com o projeto Viva Semiárido (PVSA), Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), apoiado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e BRÜCKE LE PONT. Essa será a primeira etapa do processo de formação direcionado para os jovens beneficiados com o projeto Viva o Semiárido.

Na oportunidade os participantes poderão expor boas práticas e questões a serem selecionadas em suas respectivas comunidades de atuação. A formação tem como objetivo fortalecer o coletivo de comunicação cidadã, para o direcionamento de causas, identificando-os com os grandes temas a partir da utilização da internet e as mídias sociais. Tirando as informações que proporcione a elaboração e monitoramento em políticas públicas de convivência com o semiárido.

 

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Andreia Simone

Para a consultora do Projeto Viva Semiárido, Andreia Simone, “a juventude faz parte de um público prioritário do projeto Viva Semiárido. Além de mulheres quilombolas e agricultores familiares, o projeto Viva o Semiárido comporta ações na área produtiva, são investimentos produtivos, em várias cadeias produtivas que são potencialidades do território Vale do Canindé, mais também comporta ações na área social. ”

 

“Temos educação contextualizada para o semiárido, uma ação que tem também investimento do projeto Viva o Semiárido e a qualificação profissional de jovens dentro da área de abrangência do PVSA que são 89 municípios do semiárido piauiense e também comporta ação de comunicação social. ” Ressaltou, Andreia Simone, consultora do projeto.

 

De acordo com Andreia Simone, nesse sentido a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR) e o Projeto Viva Semiárido (PVSA) em parceria com o IComradio vem desenvolvendo o trabalho de formação de jovens em recursos audiovisuais. Ao todo serão capacitados 130 jovens nos cinco territórios apoiados pelo projeto e nessa parceria com o IComradio esses jovens estão sendo treinados em comunicação social e recursos audiovisuais no sentido de que eles possam além de estar se aprofundando no tema de comunicação com vídeos, fotos, esses jovens estarão capturando informações nas suas comunidades, em seus municípios a cerca das temáticas do Viva o Semiárido, que é a própria educação contextualizada, a qualificação, os investimentos produtivos através de um aplicativo que foi desenvolvido pelo IComradio que é o Nestante. Neste aplicativo os jovens estarão coletando informações em campo, transformando em notícias que serão ouvidas pelo Estado, pela Secretaria da Comunidade, então é um instrumento de comunicação das comunidades locais e das populações locais no sentido de que sejam divulgadas tanto situações problemas, como também boas práticas das situações positivas que acontecem, na comunidade e que através do aplicativo poderão ser reaplicadas em outras comunidades nos vários territórios apoiados pelo projeto Viva o Semiárido.

 

Para a facilitadora do curso, Chitara, de São João do Piauí, “esse curso de atuação em rede, é um projeto em parceria do projeto Viva o Semiárido (PVSA) com o Instituto Comradio e parcerias. O aproveitamento que temos hoje está sendo muito bom, por que os jovens estão bem coesos, bem envolvidos e bem inseridos no processo. ”

 

De acordo com a facilitadora, a curiosidade é de chegar diretamente em compreender o que é o aplicativo. Esse projeto é um projeto de criação de um aplicativo para que esses jovens do Viva os Semiáridos possam divulgar as causas e boas práticas das suas comunidades.

 

“São ações positivas que tem no semiárido, porque a gente percebe muito quando a gente vai para fora do Brasil ou mesmo pra São Paulo, quando as pessoas falam do Piauí, pensam que é um lugar de coisas ruins ou o lugar da seca mais não é. Aqui existem muitas ações positivas, muitas ações de boas práticas que desenvolve dentro do campo da agricultura e esse projeto é um projeto que faz isso, que desenvolve isso. ” Ressalta Chitara, facilitadora do curso.

 

“Esse momento está sendo um momento com jovens, filhos de agricultores selecionados dentro das associações que já existe um projeto desenvolvido pelo Viva o Semiárido, teve parceria com o Instituto Comradio, que está desenvolvendo esse aplicativo para que as boas ações sejam divulgadas e para que o mundo possa conhecer as boa práticas que existem dentro do Semiárido e da agricultura. ” Finaliza Chitara.

 

Para a aluna do projeto, Dijeus, avalia o projeto de grande importância na comunidade, porque desenvolve a questão do coletivo e a comunicação é feita dentro da associação ao desenvolvimento das ações com relação a organização da ação social.  Em relação ao projeto do aplicativo Nestante é de grande relevância para as comunidades, são realizadas as Assembleias Gerais e Ordinárias e também há um grupo da associação em que a gente usa o celular para divulgar as informações, marcar reuniões, entre outras coisas. O projeto em si traz muitas informações que a população da zona rural precisa ter.

“O Nestante é muito importante sendo aplicado corretamente, da forma que deveria ser, ele vai trazer inúmeros resultados vai trazer a oportunidade das outras comunidades conhecer como está sendo os resultados já obtidos nas demais comunidades. A partir desse aplicativo teremos uma visão geral dos resultados em cada comunidade de cada realidade, porque cada comunidade tem uma realidade diferente. ” Finaliza Dijesus.

De acordo com, Josimar Santana, gerente do C3, coletivo de comunicação cidadã do Instituto Comrádio do Brasil. “O projeto Nestante é um aplicativo para smartphone e uma plataforma web, voltada para coleta, monitoramento e sistematização de informações sobre assuntos voltados para o semiárido piauiense. Será utilizado pelos jovens integrantes do projeto. E neste as informações serão divididas em: para solucionar e boas práticas. A partir disso uma sinergia pode acontecer na própria plataforma quando uma causa a ser solucionada contra uma boa prática que a contemple. ” Concluiu.

Por Rogério Silva / Romário Brito

 

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