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Já ouviu falar de balneoterapia?

Imagine entrar numa banheira com água quente ou gelada e, após algum tempo, ver úlceras, manchas e varizes sumirem dos membros inferiores. Será que isso funciona mesmo ou é balela? Foi a partir dessa dúvida que o Instituto Cochrane, um dos centros de pesquisa mais rigorosos do mundo, avaliou o que existe de evidência sobre a prática, conhecida como balneoterapia.

“Após levantarmos os dados de 891 pacientes, concluímos que ela melhora alguns quesitos, como as dores, a pigmentação da pele e a qualidade de vida”, resume a cirurgiã vascular Melissa Andreia Silva, que assina o trabalho.

A explicação para esses benefícios estaria nos jatos e nas massagens que ocorrem durante as sessões, assim como em alguns minerais que estão diluídos na água. Os banhos terapêuticos, porém, não tiveram efeito sobre a cicatrização dos ferimentos nas pernas.

Água com história

A balneoterapia é prescrita há milênios. Três séculos antes de Cristo, o grego Hipócrates, considerado o pai da medicina, indicava esse tratamento aos seus pacientes para uma série de males. Na Roma antiga, os banhos públicos eram estabelecimentos bastante populares.

Após a Antiguidade, esse recurso entrou em desuso, até o médico Max Oertel (1835-1897) e o padre Sebastian Kneipp (1821-1897) resgatarem a ideia na Alemanha e passarem a estudá-la e difundi-la pela Europa durante o século 19.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Abril

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