Feliz Oeiras
Por Carlos Rubem
A primeira cidade do Piauí que adotou os seus símbolos, no Piauí – Brasão, Bandeira e Hino – foi Oeiras. Ideia nascida no seio do seu Instituto Histórico (leia-se Padre David Ângelo Leal).
Foram instituídos através da Lei n° 900, de 30.10.1972, sancionada pelo prefeito Juarez Tapety.
Os dois primeiros, seus dísticos foram concebidos pelo Professor Arcinoé Peixoto Farias, heraldista paulista. O último, a letra da autoria do poeta José Expedito Rêgo e música do Maestro Dionísio Rosa Reis.
O Hino de Oeiras é sempre entoado em solenidades e outras efemeridades que tais. Canta-se com muito fervor cívico.
O seu refrão diz assim: “Oeiras invicta / tu sempre serás / Ó terra bendita / de amor e paz.”
“Teresina”, composição musical de Aurélio Mello e Zé Rodrigues, caiu na boca do povo. É mais conhecida do que o hino oficial da Cidade Verde.
Agora, saiu do forno “Feliz Oeiras”, telúrica balada composta pelo Aurélio Melo, nosso conterrâneo.
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Apesar de não ter passado a sua infância e adolescência em nosso meio, Aurélio sempre manteve afinidade sentimental com a terra-mãe.
Eis a inexorável máxima: Quem bebe das águas do Mocha liga-se a Oeiras, umbilicalmente, para sempre.
Aurélio Melo é o Maestro da Orquestra Sinfônica de Teresina – OST. É músico, compositor, arranjador. Já regeu vários corais. Fundador dos grupos musicais como “Candeia” e “Ensaio vocal”. Diretor da Escola de Música Possidônio Queiroz mantida pelo Estado do Piauí.
Tenho divulgado “Feliz Oeiras” nas páginas das minhas redes sociais. De quem ouve esta canção, brotam encômios, sentidos comentários.
A par de outras belas composições musicais, candidata-se a ser o hino oficioso da cidade. Antevejo-a gravada em videoclipe mostrando cenários oeirenses.
Criado em 2004, iniciativa de tanta gente, inclusive com o meu concurso, já não é sem tempo se retomar a realização do Festival de Cultura de Oeiras. Se depender de mim, a próxima edição (XII) deste evento será batizado assim: Ano Maestro Aurélio Melo.
Vocês concordam comigo?
