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Medicamentos sofrem aumento de preços em todo o país

A partir de hoje, cerca de dez mil apresentações de medicamentos de uso contínuo estão até 4,5% mais caras, conforme o teto de reajuste anual estabelecido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), órgão vinculado ao governo federal. Para os consumidores residentes no Estado do Rio, o impacto pode ser ainda maior devido ao aumento do ICMS, de 18% para 20%, que entrou em vigor no último dia 20. Com a inclusão da taxa do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (FECP), a alíquota total atinge 22%, a mais alta do país, e espera-se que o aumento seja repassado aos compradores.

Decisões dos Governos Criticadas

Onze unidades da federação aprovaram o aumento das alíquotas de ICMSSergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, critica as decisões dos governos. “Enquanto o Brasil experimenta um viés de redução da inflação e dos juros, aliado à aprovação da reforma tributária, esses governos caminham na contramão e demonstram insensibilidade com a população mais pobre”, afirmou Barreto, em nota.

Variação de Preços e Pesquisa Essencial

Além disso, há uma variação dinâmica nos preços no ponto de venda ao consumidor final. Mesmo com o teto de reajuste fixado em 5,6% para 2023, a CliqueFarma, uma ferramenta do ecossistema Afya que compara preços de produtos em farmácias, identificou aumentos de até 250% no mesmo ano, como no caso da Betaistina.

Na temporada de verão ou ao comprar material escolar, pesquisar preços é essencial. No entanto, muitos consumidores não percebem que também podem economizar na compra de remédios. Um mesmo medicamento à base de Losartana, utilizado para hipertensão, pode variar até 87,62% entre duas farmácias, conforme a CliqueFarma, que compara preços em mais de 50 estabelecimentos.

Economizar Demanda Tempo e Estratégia

Os preços podem variar não apenas entre farmácias, mas também dentro da mesma drogaria, dependendo do dia e horário da compra, de negociações com o gerente e do convênio de saúde do consumidor, entre outros fatores. Veja dicas de como economizar na compra de remédios e driblar a dupla alta dos preços deste ano:

  1. Compare preços entre farmácias e, quando a compra não for urgente, busque preços de uma mesma farmácia em dias e horários diferentes.
  2. Barganhe no balcão: Converse com o gerente da farmácia para garantir que está pagando o menor preço pelo medicamento, considerando que a precificação é dinâmica. Discuta propostas de concorrentes e negocie descontos, especialmente ao comprar medicamentos de uso contínuo em maior quantidade. Certifique-se sempre da validade dos produtos.
  3. Consulte preços de genéricos, após se certificar com o médico ou farmacêutico se a troca é adequada, indica Claudio Felisoni de Angelo.
  4. Verifique seus direitos em programas públicos: A professora Carla Beni lembra que a Farmácia Popular tem medicamentos gratuitos ou com uma redução significativa dos preços, e diversas prefeituras fornecem medicações em seus postos de saúde.

Com informações EXTRA

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