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Médicos alertam: Evite tomar paracetamol antes de receber a vacina

Há quem possa optar por tomar paracetamolou ibuprofeno antes de receber a vacina de modo a prevenir a possível dor associada. Embora isso não é necessário e pode potencialmente mitigar a resposta do sistema imunológicoao imunizante.

As vacinas da Oxford/Astrazeneca e Pfizer/Biontech estão sendo atualmente administradas um pouco por todo o mundo. E enquanto milhões esperam ansiosamente para receber a sua dose, os médicos sugerem a melhor maneira de se prepararem.

Em declarações ao jornal britânico The Sun, Sarah Jarvis, médica de clínica geral e diretora clínica da Patientaccess.com disse: “há algumas evidências teóricas de que os analgésicos podem alterar a resposta imunológica do corpo às vacinas”.

“Mas, nem sabemos se nesses casos isso se traduz numa proteção menos eficaz da vacina”, acrescentou.

“Não há nenhuma evidência específica de que tomar um analgésico antes da vacina daCovid-19 afetaa capacidade do corpo de desenvolver imunidade”.

“Portanto, o conselho de não tomar analgésicos antes da vacina é puramente uma precaução”.

“Pode não fazer diferença alguma, e se fizer, certamente não será importante”.

Jarvis mencionou: “uma vez que pode facilmente tomar um analgésico se sentir dor, eu não recomendo tomar rotineiramente analgésicos de antemão”.

Um artigo científico de 2016 descreveu como tomar analgésicos no momento da vacinação é “desencorajado por muitos”, incluindo por algumas autoridades de saúde.

Referindo que um estudo demonstrou que o paracetamol “prejudicou a resposta imune a vários antígenos vacinais” em crianças.

E em todas as pesquisas que registraram esse efeito, a reaçãonegativa manifestou-se somente após a toma deparacetemol ou de um medicamento analgésico semelhante para prevenir a febre antes de ser administrada a vacina, e não depois.

No entanto, vários outros estudos não notaram diferenças nas respostas dos anticorpos às vacinas entre as pessoas que haviam tomado ou não analgésicos previamente a serem imunizadas.

O artigo concluiu assim que ainda não há “nenhuma resposta clara” se os analgésicos e os aliviadores de febre dificultam a resposta imune a “um grau que pode resultar na falha da vacina.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Jornal Meio Norte

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