Um morador de Isaías Coelho, cidade do interior do Piauí, teve uma surpresa na tarde deste domingo (06), ao encontrar uma urna fúnebre antiga, contendo alguns restos mortais.
A urna foi encontrada por Patrício de Carvalho Lima, na localidade Canto das Flores, a 2 km da sede do município. “Encontrei esse material ontem por volta das 4:30 da tarde. Estava indo para uma propriedade no interior e quando estava passando percebi ao lado da estrada uma cratera e vi aquela urna. Voltei em casa, peguei uma pá, escavei e percebi que estava com os restos fósseis, possivelmente de um ser humano”.
Patrício falou que colocou o material em um local mais afastado. “Da pra perceber que os ossos são de parte do crânio e do fêmur, que é o que está mais intacto. Eu pretendia retirar, levar para casa e mostrar para algum historiador ou arqueólogo, mas como o material já está bem decomposto, resolvi tirar do meio da estrada, que é bem movimentada, mas não mexi muito. Coloquei em local mais afastado, fiz outra escavação e coloquei lá dentro pra não deteriorar muito”.
Para o morador, uma pesquisa sobre o material e a área seria muito importante. “Minha vontade era que alguém se interessasse em ir até minha cidade para fazer algum tipo de pesquisa, examinar a área e poder descobrir se era de algum índio ou de povos antigos. Inclusive nessa localidade tem também uma área de talhados, com formações rochosos como cavernas, mas não sabemos se lá chegou a ser povoado por alguém. As fotos da urna coloquei nas redes sociais, pra ver se algum pesquisador se interessa e vem até a nossa cidade para estudar mais um pouco. Seria interessante para nossa sociedade saber o que aconteceu aqui há anos atrás”.
Segundo Patrício, pedaços de urnas também já foram encontrados na cidade. “A gente já tinha encontrado pedaços, mas não uma urna como essa que encontrei ontem. As outras partes que já encontrei na minha propriedade a gente nunca guardou porque eram pequenos pedaços. Por exemplo, os agricultores quando vão preparar as terras às vezes encontram pedaços, mas nunca entramos em contato com algum especialista”.
Fonte: Cidades na Net.
