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Motoristas e cobradores fazem protesto contra redução da frota de ônibus de Teresina

Ônibus fizeram manifestação na Praça da Bandeira, no Centro de Teresina. (Foto: José Veira/Arquivo pessoal)

Ônibus fizeram manifestação na Praça da Bandeira, no Centro de Teresina. (Foto: José Veira/Arquivo pessoal)

Motoristas e cobradores de ônibus fizeram uma passeata nesta quarta-feira (30) em passeata pelas ruas do Centro de Teresina. Os veículos ficaram parados em pontos estratégicos, como no corredor de ônibus da Praça da Bandeira. A manifestação começou às 8h e terminou por volta das 11h. De acordo com o Sintetro, uma reunião foi marcada para a próxima terça-feira (5) entre a categoria, o comando da Polícia Militar e o secretário de segurança. A Superintendência Municipal de Trânsito (Strans) não se posicionou sobre a manifestação.

Entre diversas reivindicações, a categoria denuncia uma redução da frota dos ônibus entre horários de pico. Os trabalhadores exigem também mais segurança contra os assaltos que acontecem dentro dos ônibus, e cobram ainda melhores condições nas paradas e terminais de passageiros de Teresina.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Rodoviário do Piauí (Sintetro) Fernando Feijão disse que a frota de ônibus tem sido reduzida entre os horários de pico, o que estaria fazendo as viagens lotadas mesmo quando o número de usuários é menor. “Quem quiser constatar isso basta ir nas garagens às 9h da manhã, e qualquer delas você vai ver os carros sendo recolhidos entre horários de pico”, disse o sindicalista.

Ainda segundo Fernando Feijão, a frota de ônibus da capital foi licitada em 440 veículos, mas no momento só haveria cerca de 400 em atividade. “Uma redução horrível, e a cada dia que passa reduz mais ainda”, disse.

A categoria planeja ainda fazer uma manifestação diante do Palácio de Karnak para exigir mais segurança ao Governo do Estado com relação aos assaltos que acontecem dentro dos ônibus. “Todos os dias a gente tem assaltos a ônibus”, disse Fernando Feijão.

“E o cobrador continua pagando pelo assalto. Se o assaltante levar mais de R$ 20 reais ele tem que pagar. Ou paga ou vai demitido, e o trabalhador se sujeita a isso e ainda perde o bem dele, é agredido…”, lamentou Fernando Feijão.

Fonte:G1

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