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Mulher é presa ao tentar comprar carro de R$ 300 mil usando documento falso no Piauí

Uma mulher identificada como Kelsilene Daniela Campos, natural de Uberlândia (MG), foi presa nesta quarta-feira (18) em Teresina ao tentar comprar um carro de R$ 300 mil usando documentos falsos com dados de um empresário piauiense. A mulher é suspeita de integrar uma organização criminosa que atuava em todo o Brasil.

Segundo o delegado Ademar Canabrava, titular do 12º DP, no Piauí, a suspeita e um comparsa já conseguiram efetuar a compra de dois carros de luxo sem dar nenhuma quantia em dinheiro de entrada. O fato só foi descoberto após o empresário tomar conhecimento da compra dos veículos em seu nome, há 15 dias.

Está semana, o delegado Canabrava diz que o 12 º DP tomou conhecimento que a organização criminosa estava a caminho de Teresina mais uma vez para comprar outro carro em nome do empresário.

“Fizemos o acompanhamento. Ela chegou no aeroporto de Teresina por volta das 3h da manhã e os policiais já estavam lá. Acompanharam ela até um hotel na cidade de Timon e depois acompanharam ela até concessionária onde faria a compra. Já estava feito o cadastro, aprovado, tudo direitinho, já ia receber o veículo. Foi nesse momento que abordamos ela e conduzimos até a delegacia”, destacou o delegado.

Ainda segundo o delegado, os veículos era comercializando em Uberlândia e vendidos por até 20% abaixo do valor de mercado.

“Estamos investigando para saber como eles tiveram tanta facilidade com os bancos e cm essa documentação falsa a nível nacional”, acrescentou o delegado.

Os veículos comprados com documento falso foram uma Amarok é um T-Cross. Juntos, ambos custam aproximadamente R$ 500 mil.

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“Eles fazem essa prática em todo o Brasil. Cada estado vai uma pessoa comprar e outra receber. Pelos nomes que identicamente, essa quadrilha é muito grande. Só não sabemos ainda como eles conseguem os dados dessas vítimas para confeccionar essas documentações”, acrescentou o delegado.

Orientações 

O delegado orienta que a população faça constante monitoramento das suas movimentações financeiras para saber se alguma está em desacordo com o que de fato fez.

Neste tipo de crime específico, o delegado frisa que cabe mais ao banco fazer esse monitoramento.

“Esse golpe é complicado, por mais que tenha segurança, eles vão confeccionar. O banco deve ter um cuidado. Porque uma documentação dessas, que vem de Minas Gerais, deve chamar atenção. O banco precisa de um prazo para entregar o veículo e fazer um levantamento dos dados”, alerta o delegado Canabrava

 

 

 

Fonte: Cidade Verde

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