A Prefeitura de Oeiras, através da Secretaria Municipal de Saúde, realizou na última sexta-feira (23) o encerramento das atividades inerentes à Campanha de Diagnostico e Prevenção do Câncer de Boca. Durante toda a semana foram realizados procedimentos que contribuem para o enfrentamento dessa patologia.
Nos dias 21 e 22 foram realizados exames intraorais nos participantes do Clube da Melhor Idade, além de ser realizada palestra no intuito de alertar para essa doença em idosos e outras faixas etárias. No propósito de se chegar a um público bem mais amplo, foram montadas tendas na Praça Costa Alvarenga, onde na última sexta-feira foram intensificadas as ações em torno dessa campanha.
Com a presença de odontólogo e técnicos de saúde bucal, foram realizadas nesse espaço cinco mini palestras com duração de 10 minutos cada, onde os presentes puderam adquirir informação mais aprofundadas acerca da campanha e seu propósito. Também foram distribuídos folders e realizados exames intraorais.
Para o odontólogo Ricardo Siqueira, que coordenou a campanha, esse tipo de ação intensifica os cuidados na higiene bucal, uma vez que a maioria dos casos é diagnosticada tardiamente. O câncer de boca tem cura, principalmente quando tratado no início.
A principal forma de se detectar precocemente o câncer bucal é pelo autoexame da boca. Quando qualquer alteração for encontrada, deve-se procurar o cirurgião-dentista mais próximo, que irá avaliar a necessidade da realização de uma biópsia (remoção de pequeno fragmento para exame microscópico) para confirmação, ou não, do diagnóstico.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tumor de cabeça e pescoço tem alta incidência em várias regiões do mundo, inclusive no Brasil, e atinge principalmente indivíduos do sexo masculino com mais de 50 anos, em especial os com hábitos de fumar e ingerir bebidas alcoólicas, que tem um risco 30 vezes maior de desenvolver esse tipo de câncer. Entre os principais fatores de risco para o câncer na cavidade oral estão o tabagismo, o etilismo e as infecções pelo HPV.
Fonte: Ascom/PMO
