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Operação Aspásia: Beth Cuscuz e demais presos serão soltos nesta quinta, à meia-noite

Elisabeth Nunes Oliveira, a Beth Cuscuz, proprietária da boate que leva o mesmo nome, e os demais presos na Operação Aspásia serão soltos nesta quinta-feira (23), à meia-noite, quando expiram as prisões temporárias, que têm duração máxima de dez dias. Os nove detidos são acusados de favorecimento à prostituição, tráfico interno de pessoas e formação de quadrilha.

Segundo o juiz Almir Abib Tajra, da 7ª Vara Criminal de Teresina, todos serão soltos já que a polícia não solicitou a conversão das prisões em preventivas. “Terminam manhã. A temporária não será convertida em preventiva. A delegada disse que não há necessidade, que todos já foram interrogados, estão colaborando com as investigações”, afirmou.

Além de Beth Cuscuz, serão postos em liberdade: o proprietário da boate Copacabana, Carlos Roberto da Silva Passos, vulgo “Carlão”; Keila Marina de Sousa Jacob, chamada de Cláudia Pires, sócia da boate Beth Cuscuz; Rejane Ferreira Melo, gerente dessa mesma boate; uma das gerentes da boate Copacabana, Desterro; duas agenciadoras independentes, identificadas como Andresca e Jéssica Mel; o proprietário do site Mostra Teresina, Francisco Soares Bandeira, e o responsável pelo site Pecado Cazual, Alan Wolner da Silva Leandro.

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Ao todo, dez pessoas foram presas na operação, mas uma delas já foi libertada: Isla Huana, irmã de Alan Wolner. Ela provou não ter envolvimento com o site Pecado Cazual, apesar de o endereço eletrônico estar hospedado em seu nome.

De acordo com o juiz Almir Tajra, os acusados ainda poderão voltar para a prisão. “Com a conclusão do inquérito, a polícia vai indiciar algumas dessas pessoas e requerer as preventivas. Os pedidos serão analisados pelo Ministério Público, e nós vamos decidir se decretamos ou não”, explicou.

O inquérito está sendo produzido pelas delegadas Andrea Magalhães, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), e Daniela Barros, do Serviço de Operações Especiais (SOE).

Duas pessoas ainda estão foragidas e poderão ter as prisões preventivas decretadas de imediato. Uma delas seria Goreth Maria Soares de Oliveira Ribeiro, a outra gerente da boate Copacabana, e um homem identificado como “Santos”, responsável pelo site Só as Tops. “É bem provável que a delegada vá pedir a preventiva em relação aos foragidos”, ressaltou Tajra.

A delegada Daniela Barros confirmou que os presos serão liberados no final desta quinta e disse que o inquérito será concluído até sexta-feira (24). “Uma parte do relatório foi feita pela delegada Andrea. Mas ela teve que viajar, uma viagem que já estava agendada, e eu estou concluindo outra parte”, afirmou.

Quanto às boates desbaratadas pela polícia, Daniela esclareceu que elas não estão lacradas e poderão, inclusive, ser reabertas. “Cabe agora ao Ministério Público propor uma ação para interdição daqueles locais por desvio de finalidade, já que não funcionam como bares, mas, sim, como casas de prostituição. O MP pode pedir a suspensão do alvará. Nada impede que aquelas pessoas morem ali, durmam ali. Pode retornar, pode abrir o estabelecimento, o que não deve é funcionar da forma que funcionava antes”, destacou.

Portal O DIA

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