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Palmeiras termina 2022 com R$ 68 milhões em dívida com a Crefisa; veja o que o clube ainda vai pagar

O Palmeiras terminou 2022 com a dívida com a Crefisa em R$ 67,9 milhões. O valor é referente a contratações com aporte da patrocinadora, especialmente nos primeiros anos da parceria.

O valor pendente é referente às negociações por Luan, Guerra, Carlos Eduardo, Borja, Deyverson e Dudu. Veja abaixo a quantia referente a cada um:

Jogadores que o Palmeiras precisa pagar à Crefisa

Jogador Valor Clube atual
Luan R$ 15,5 milhões Palmeiras
Guerra R$ 1,3 milhão Aposentado
Carlos Eduardo R$ 10 milhões Palmeiras (fora dos planos)
Deyverson R$ 16,8 milhões Cuiabá
Dudu R$ 7,6 milhões Palmeiras
Borja R$ 16,7 milhões River Plate (ARG)

O Palmeiras se comprometeu a devolver os valores investidos pela patrocinadora na contratação de atletas.

Depois dos aditivos nos contratos com a Crefisa, reconhecidos pelo Conselho Deliberativo, ficou documentado que o clube seria obrigado a repor a quantia paga nos atletas com o acréscimo de juros baseados na taxa de CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

O contrato com a patrocinadora prevê o pagamento de R$ 12 milhões como prêmio pela conquista do campeonato nacional, valor serviu para diminuir o débito.

A dívida chegou a R$ 172,1 milhões no fim de 2019 e desde então só tem caído, pois o clube não usa mais aportes da empresa para buscar reforços. Em dezembro de 2021, o débito estava perto de R$ 110 milhões.

Não estão incluídos nestes valores os R$ 65 milhões que o Palmeiras antecipou do contrato com a Crefisa em 2023. Uma parte da quantia serviu para resolver o problema de fluxo de caixa, e o restante para a contratação de José López, do Lanús, da Argentina.

Os R$ 65 milhões correspondem ao que seria pago pelo patrocínio de julho de 2022 a junho de 2023. Houve uma discussão na reunião do COF de que estas antecipações são na verdade empréstimos.

O primeiro adiantamento foi feito com um outro banco como intermediário, e o segundo, para a contratação de López, direto com a Crefisa. Leila Pereira, porém, não concorda, sob o argumento de que estas receitas já seriam do Palmeiras.

Para reequilibrar o caixa no primeiro semestre, o Verdão aposta em novas receitas e na venda de jogadores. A negociação de Endrick com o Real Madrid, por exemplo, começará a ser paga em janeiro.

Fonte: Globo Esporte

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