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Paulo Gustavo morre de Covid-19, aos 42 anos no Rio de Janeiro

O ator Paulo Gustavo , de 42 anos, morreu nesta terça-feira (04), após seu quadro clínico de Covid-19 se agravar com uma embolia pulmonar. O último boletim médico divulgado pela sua assessoria de imprensa informou que seu estado de saúde era irreversível, apesar de ainda registrar sinais vitais. O corpo de Paulo Gustavo vai ser velado no Teatro Municipal do Rio.

O humorista, que estava internado desde 13 de março no Hospital Copa Star, em Copacabana, chegou a apresentar melhoras significativas e no último domingo (02), chegou a ter redução de sedativos e bloqueadores e interagir com algumas pessoas. No entanto, nos últimos dias o estado de saúde do comediante veio se deteriorando de forma importante, conforme o boletim médico.

O ator passou um período de 50 dias internado devido ao agravamento de seu quadro. Após seis dias de sua internação, ele apresentou uma leve melhora. Porém, no dia 22 de março a situação regrediu e o comediante precisou ser intubado. A nota médica informou que ele “necessitou entrar em ventilação mecânica invasiva, para ser tratado de forma mais segura” na época.

Já no dia 2 de abril, o quadro do humorista apresentou uma piora e ele passou a utilizar uma terapia que se assemelha ao uso de um pulmão artificial. A informação divulgada pela assessoria do artista informou que o ator chegou a apresentar sinais de melhora, “mas devido ao agravamento do quadro clínico, teve que evoluir à terapia por ECMO – Oxigenação por Membrana Extracorpórea”.

Em um novo comunicado divulgado no fim da noite de hoje, a equipe médica anunciou o falecimento do ator. “Às 21h12 desta terça-feira, 04/05, lamentavelmente o paciente Paulo Gustavo Monteiro faleceu, vítima da covid-19 e suas complicações. Em todos os momentos de sua internação, tanto o paciente quanto os seus familiares e amigos próximos tiveram condutas irretocáveis, transmitindo confiança na equipe médica e nos demais profissionais que participaram de seu tratamento”, informou a nota.

História 

Paulo Gustavo Amaral Monteiro de Barros nasceu em Niterói em 30 de outubro de 1978 e estudou teatro na Casa das Artes de Laranjeiras, no Rio, na mesma turma de Fábio Porchat.

A primeira peça da qual participou foi “O surto”, em que dividia a direção com Fernando Caruso, em 2004. Foi no espetáculo que apresentou pela primeira vez a personagem Dona Hermínia, que marcaria sua carreira para sempre. A mãe superprotetora e hilária ganhou peça própria em 2006 e chegou ao cinema sete anos depois.

Recorde de bilheteria em “Minha mãe é uma peça”

Somados, os três filmes de “Minha mãe é uma peça” venderam mais de 26 milhões de ingressos entre 2013 e 2020. O terceiro filme teve a maior arrecadação da história do cinema brasileiro, com R$ 182 milhões de bilheteria.

Além do sucesso de Dona Hermínia, o ator se destacou pelos filmes “Minha Vida em Marte” (2018) e “Os Homens São de Marte… e é para lá que eu vou” (2014), nos quais contracenou com a atriz e amiga Mônica Martelli. Ele interpretou o personagem Aníbal em ambas as comédias.

Carreira na Televisão

Na televisão, Paulo apresentou em 2011 o programa “220 Volts”, do Multishow. Dois anos depois, no mesmo canal, ele passou integrar o elenco da sitcom “Vai que cola”, vivendo o malandro Valdomiro Lacerda. O personagem foi um sucesso também na adaptação para o cinema, em 2015. Ainda no Multishow, o ator protagonizou, ao lado de Katiuscia Canoro, a série “A vila”. Na produção, ele interpretou o ex-palhaço Rique. Ele também foi o apresentador de várias edições do Prêmio Multishow.

Família

Paulo Gustavo se casou com o médico Thales Bretas em 2015. Após um processo de barriga de aluguel feito nos Estados Unidos, eles se tornaram pais de Romeu e Gael, de 1 ano de idade.

Apesar de a personagem mais famosa de Paulo Gustavo, Dona Hermínia, não ser biográfica, ela foi muito inspirada em Déa Lúcia Amaral, mãe do ator.

Em entrevista ao programa “Mais Você”, Paulo chegou a falar, com seu jeito bem-humorado, que a mãe só queria saber dos netos. “Mamãe começou o VT falando que enlouqueceu sendo avó, como se ela já não fosse louca né? Ela fica do lado de Thales, prefere ser avó do que ser mãe”, brincou o ator.
Como forma de retribuir toda a contribuição da mãe para sua carreira, Paulo Gustavo Gustavo criou a peça “Filho da mãe”, na qual dividia o palco com Dona Déa para cantar e contar histórias.
Fonte: Meio Norte
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